terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cientistas Procuram Extraterrestres Na Lua


Cientistas americanos estão recrutando voluntários para analisarem milhares de fotografias da Lua em busca de vestígios de vida extraterrestre.

Os físicos Paul Davies e Robert Wagner da Universidade do Arizona, estão propondo uma busca por evidências sobre a presença de extraterrestres na superfície da Lua estudando em detalhes milhares de fotos tiradas pela agência espacial americana NASA através de seu satélite de reconhecimento lunar Orbiter (Lunar Reconnaissance Orbiter – LRO).

O Orbiter tem tirado mais de 340 mil fotos da lua desde 2009.  E estas vasta quantidade de imagens da Lua vem aumentando gradativamente a ponto dos cientistas considerarem impossível para uma equipe limitada de pesquisadores examinar todas essas fotos.

A partir dessa conclusão eles tiveram a idéia de envolver entusiastas amadores para auxiliarem na extenuante tarefa. Na opinião deles, isso seria "um excelente projeto educacional". Eles sugerem inclusive que poderia ser desenvolvido um software de computador que poderia reconhecer irregularidades na superfície da lua, auxiliando o trabalho de identificação de sinais de origem extraterrestre.

"Tendo em vista baixo custo de tal pesquisa em busca de sinais interferência inteligente na Lua, muito pouco seria desperdiçado nesta tarefa, mesmo considerando que a probabilidade de detecção de tecnologia extraterrestre lá seja bastante baixa"  afirmaram os cientistas.

Os voluntários estão sendo orientados a procurarem por qualquer sinal de que os alienígenas possam ter estado na superfície lunar. Entre estas evidências poderiam haver mensagens, sinais de mineração, indícios de utilização de tecnologia ou quaisquer outros vestígios de atividade inteligente que possam ser identificados ao analisarem imagens obtidas por telescópios e sondas espaciais.

No artigo que os pesquisadores publicaram no periódico ‘Acta Astronautica’, eles afirmaram que “Embora haja apenas uma pequena probabilidade de que uma tecnologia extraterrestre tenha deixado rastros de sua presença na forma de artefatos ou modificações nas características lunares,  este local tem a vantagem de ser próximo de nós, além de preservar qualquer alteração por muito tempo”

Eles ainda acrescentaram que as civilizações extraterrestres podem ter enviado sondas para a nossa região na galáxia há milhões de anos mas que ambiente lunar poderia ter preservado  qualquer artefato ou alteração física no nosso satélite natural.

Essa proposta de busca por vida inteligente no espaço complementaria outros projetos semelhantes que já estão em andamento, como o SETI (sigla para Search for Extraterrestrial Intelligence (Busca por Inteligência Extraterrestre) que utiliza dados captados através de radiostelecópios.  

Crédito da Imagem: NASA
Fonte

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aranha Com Cérebro Nas pernas


A aranha  Anapisona simoni, que habita as florestas da América Central,  tem uma característica que a torna um dos animais mais curiosos do planeta: Seu cérebro de tamanho avantajado, por  não ter espaço suficiente em sua cabeça, termina por se expandir  para o resto de seu corpo, inclusive para suas pernas.

Mas ela não é a única a ter esse tipo de ‘problema’. A natureza parece ter achado solução semelhante na evolução de outras aranhas de tamanho pequeno. Esse problema que acontece com criaturas minúsculas possue relação com um problema da microeletrônica.

 Em síntese, ao se tentar miniaturizar um circuito chega-se a um limite. Quando os axônios, estruturas que transmitem sinais neurais, são reduzidas a 0,1 micrómetros de diâmetro, por exemplo, os sinais que trafegam por eles passam a se tornar ‘ruidosos’, perdendo confiabilidade.

Além disso,  tecido nervosos exigem muita energia, e as células nervosas ao se tornarem muito pequenas não comportam mitocôndrias (fontes de energia das células) suficientes para suprir essa necessidade.
Como resultado, a seleção natural, ao forçá-los a diminuir de tamanho os faz se tornarem animais com um cérebro de tamanho desproporcional ao tamanho de seus corpos.  
O lado positivo é que a natureza parece fazer isso para que essas aranhas mantenham sua habilidades necessárias à sua sobrevivência. Certamente, a ‘inteligência’ desses animais seria prejudicada caso seus cérebros também tivessem diminuído.

Pelo menos foi o que descobriu, William Eberhard, do Smithsonian Tropical Research Institute no Panamá e da Universidade da Costa Rica, em 2007. Ele constatou em suas pesquisas que mesmo as aranhas minúsculas tecem teias que são tão complexas como as tecidas por seus parentes de tamanho maior. "Não houve correlação entre o tamanho da aranha e a precisão com que elas constroem a espiral pegajosa de suas teias", afirmou Eberhard.

Em pesquisas recentes, Eberhard e seus colegas tem identificado as conseqüências na anatomia do sistema nervoso desses animais para que elas consigam manter suas habilidades de tecer teias e capturar insetos. Aproximadamente 80% da cabeça e do tórax dos filhotes da aranha A. simoni é ocupado pelo seu cérebro. Ainda mais incrível é que, não tendo mesmo assim espaço suficiente, seus cérebros ainda se estendem para as pernas.

Os cientistas também descobriram que filhotes de outras espécies de aranhas maiores possuem protuberâncias em suas barrigas que teriam a função de proporcionar um espaço extra para conter seus cérebros proporcionalmente maior.

As aranhas não são as únicas criaturas minúsculas a possuírem uma anatomia singular devido a necessidade de acomodar seus cérebros. Alguns insetos minúsculos também tem cérebros estendidos para o abdômen.Já algumas espécies de salamandras miniatura perderam inclusive alguns ossos de seus crânios para ceder espaço para comportar seus cérebros.


Fonte:

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Estados Unidos Censura Estudo Da Gripe


Durante um painel sobre bio-segurança, ‘National Science Advisory Board for Biosecurity’,  representantes do  governo americano solicitaram a duas revistas científicas para que não publiquem informações detalhadas sobre a criação de uma forma extremamente letal de gripe.

Autoridades americanas responsáveis pela bio-segurança pediram aos responsáveis pelas revistas científicas para que não publiquem os detalhes sobre os experimentos biomédicos que criaram recentemente uma forma extremamente transmissível da gripe aviária.

O apelo aos representantes dos periódicos científicos Science e Nature  evidencia que o governo americano está preocupado com a questão e não quer que terroristas possam  ter acesso aos detalhes que poderiam levar a replicação do experimento que criou a nova super gripe.

Os experimentos que foram realizados por cientistas dos Estados Unidos e da Holanda,  criaram uma forma altamente transmissível do H5N1, o vírus da gripe aviária. Esta variação do vírus da gripe normalmente não é transmitida entre humanos, mas quando isso acontece geralmente causa a morte. Detectado pela primeira vez em 1997,  este vírus já foi contraído por cerca de 600 pessoas, sendo que mais da metade morreu. Praticamente todas essas pessoas são de origem asiática e pegaram a doença no contato com aves.

O resultado desta experiência é assustador porque a transmissão fácil pode fazer com que o vírus se espalhe rapidamente através da tosse e da secreção o que poderia causar uma das maiores pandemias globais que a humanidade já enfrentou.

Embora os membros desse painel não possam forçar os jornais a censurarem esses artigos, o editor da revista Science já manifestou-se dizendo que vai considerar seriamente as recomendações e provavelmente vai reter parte das informações que seriam divulgadas, alegando porém que o fará apenas se o governo americano definir uma forma de divulgação destes dados à cientistas legítimos.

Coincidência ou não, o governo de Hong Kong começou nos últimos dias o sacrifício de milhares de aves depois que foi detectado um frango com o vírus H5N1.
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Fonte:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

As 10 Profissões Mais Felizes e Infelizes do Mundo

Uma pesquisa da Universidade de Chicago (EUA), faz um levantamento sobre quais 10 profissões tornam as pessoas mais felizes no mundo.
No topo da lista dos mais felizes estão os clérigos religiosos. Sei lá, se considerarmos principalmente a vida  rica e cheia de privilégios de alguns religiosos por aí, até dá prá concordar.

Embora a lista tenha algum sentido, na medida que inclui como felizes algumas profissões se dedicam a ajudar o próximo , além de incluir artistas, cujo trabalho normalmente resulta de um dom natural.
Mas colocar os bombeiros como segundos da lista não sei não, pois já conheci bombeiros que reclamavam de ter que acordar no meio da madrugada para atender ocorrências que muitas vezes colocavam suas vidas em risco.

 Talvez, por ser uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, onde os bombeiros ganham bem mais do que aqui isso até seja verdade.  Um bombeiro feliz no Brasil foi aquele que pegou a Luma de Oliveira.
Os vendedores na área de finanças talvez se sintam felizes pela alta comissão que ganham.
Os demais, sei lá, cada um de nós pode achar uma explicação diferente.

A lista dos profissionais mais felizes:
1 – Clérigos
2 – Bombeiros
3 – Fisioterapeutas
4 – Escritores
5 – Professores de educação especial
6 – Professores
7 – Artistas
8 – Psicólogos
9 – Vendedores de serviços financeiros
10 – Engenheiros de operação

Já o site CareerBliss   faz uma lista das 10 profissões mais infelizes do mundo. Como sou da área de tecnologia da informação, não estranho nem um pouco a lista dos profissionais mais infelizes do mundo ter no mínimo 5 da área de informática.



A explicação para isso poderia ser a pressão constante a que estes profissionais são submetidos e também o fato de que a cada dia há um problema sério a ser resolvido. Ossos do ofício, pode-se dizer, mas talvez não desse ser assim.

Lista das 10 profissões mais infelizes do mundo

1 – Diretor de tecnologia da informação
2 – Diretor de vendas e marketing
3 – Gerente de produto
4 – Desenvolvedor web sênior
5 – Especialista técnico
6 – Técnico em eletrônica
7 – Secretário judicial
8 – Analista de suporte técnico
9 – Operador de CNC
10 – Gerente de marketing



Governo Sírio prende Blogueira

O governo sírio prendeu na segunda-feira Razan Ghazzawi, uma blogueira síria (nascida nos Estados Unidos)  sob as acusações de incitar conflitos políticos, espalhar informações falsas e enfraquecer o sentimento nacionalista.


 As acusações podem resultar numa pena de 15 anos de prisão naquele país.


Segundo outros ativistas pela liberdade na Síria, a acusação de enfraquecer o sentimento patriótico tem sido usada com frequência cada vez maior ao prenderem pessoas que se manifestam contra o regime autoritário do presidente Bashar Al-Assad.


A blogueira Razan Ghazzawi, de 31 anos,  vinha relatando abusos aos direitos humanos na Síria até que em 04 de dezembro foi presa por militares Sírios ao tentar cruzar a fronteira em direção à Jordânia onde participaria de uma conferência sobre a liberdade de imprensa. No mesmo dia as autoridades da Síria teriam matado pelo menos 28 pessoas, sendo que 2 delas foram baleadas enquanto participavam de um funeral na cidade de Idlib.


Razan Ghazzawi é a mais recente ativista presa desde que começaram os protestos contra o presidente Bashar. Além de Razan, dezenas de outros ativistas, jornalistas e blogueiros além de milhares de cidadãos tem sido presos nestes já 9 meses de protestos populares.
As Nações Unidas estimam que cerca de 5 mil pessoas já morreram assassinadas pelo regime autoritário de Bashar.
Alheio à crescente pressão internacional sobre o seu regime, Assad tem mantido a intensa repressão aos protestos inspirados em revoltas semelhantes que vem ocorrendo no mundo árabe.

Mas os protestos em vez de enfraquecerem, tornam-se a cada dia mais intensos. Agora eles ganham um significado especial próximo à fronteira turca,  onde militares desertores formaram o Exército da Síria Livre. O revide que essas forças vem empreendendo contra os defensores do atual regime vem se tornando cada vez mais sofisticada.
 Essa força que o movimento começa a ganhar dá cada vez mais esperança aos manifestantes, além de tornar cada vez mais violento um levante que iniciou pacificamente nas ruas.

Se por um lado os desertores tem ganhado apoio popular, encontrando abrigo nas cidades e vilas entre os simpatizantes, por outro eles dão um pretexto ao regime que passou a reprimir de forma ainda mais violenta.

As autoridades sírias tem inclusive usado os ataques de militares dissidentes para embasar a versão oficial de que essa revolta é obra de grupos terroristas armados e não uma manifestação espontânea do povo.

Enquanto os Estados Unidos, a União Européia e a Liga Árabe impõem sanções econômicas contra o governo de Bashar, a Rússia e a China recusam-se a apoiar sanções da ONU, fechando os olhos à intensa violência que ocorre contra o povo na Síria.

Fonte:



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Atirador Morto Por Policiais de um Filme em Hollywood


Um atirador aparentemente enlouquecido abriu fogo aleatoriamente contra  motoristas que passavam por Hollywood na última sexta-feira feira. Ele chegou a acertar um homem na cabeça. A vítima foi levada em estado gravíssimo para o hospital.

Algumas testemunhas contaram que viram o atirador e se sentiram muito aliviadas ao perceberem a ação rápida da polícia que chegou em pouco tempo ao local.
O mais curioso é que os policiais estavam trabalhando em um set de filmagem próximo ao local onde o atirador estava.

Conforme relatou a polícia de Los Angeles, os policiais ao saberem do fato imediatamente correram para o local.

Ao se depararem com o atirador os policiais dispararam suas armas matando-o.
Uma testemunha relatou à uma emissora de TV local que ouviu de 9 a 12 tiros e viu o atirador armado mirando nos automóveis que passavam pelo local.

Ele só parou de atirar quando foi morto pela polícia.

Fonte:
Los Angeles Times


Mulher Decapitada Por Feitiçaria


Parece coisa da idade média, mas não, realmente aconteceu ontem (12-12-2011)  na Arábia Saudita mais uma execução por decapitação. Desta vez quem perdeu a cabeça (literalmente) foi uma mulher que alegava poder curar doenças usando poderes sobrenaturais. Classificada de magia, feitiçaria ou bruxaria, este tipo de prática é extremamente proibida pelo regime ultra-conservador daquele país.

A mulher que foi morta,  Amina bin Abdulhalim,  soma-se a outras 72 também decapitadas este ano. Em outubro, uma outra mulher havia sido decapitada por ter ateado fogo em seu marido provocando sua morte.
O anúncio da execução foi feito pelo Ministério do Interior da Arábia Saudita.

Como São Feitas as Execuções na Arábia Saudita

A Arábia Saudita usa a pena de morte por decapitação para punir assassinato, estupro, tráfico de drogas, sodomia, roubo à mão armada, apostasia (desviar-se da fé Islâmica) entre outros crimes.
Apesar do número de execuções atual ser ainda muito alto, houve nos últimos anos uma redução no número de pessoas executadas.

Em 2007,  ano recorde de execuções,  3 mulheres e 153 homens foram executados.
As pessoas condenadas, de ambos os sexos, recebem tranquilizantes e são levadas pela polícia para uma praça pública ou um parque de estacionamento no horário logo depois das orações do meio-dia.
Os condenados, de olhos vendados, descalços, normalmente vestidos com um roupão branco e com correntes nos pés e algemas nas mãos são posicionados de joelhos sobre uma lona plástica.

Eles são então virados para a cidade sagrada de Meca. Um funcionário do Ministério do Interior lê para a multidão o nome do preso e qual o crime que ele cometeu.
O carrasco balança a espada (uma cimitarra árabe tradicional comprimento em torno de 1,20m)  no ar com objetivo de aquecer os músculos antes de desferir um golpe certeiro cortando a cabeça do prisioneiro.
Um médico costura a cabeça de novo no corpo que é então envolto numa lona plástica e encaminhado para ser enterrado numa vala comum no cemitério da prisão.

Antes de 1990 as mulheres eram executadas com um tiro. Desde então cerca de 40 mulheres já foram decapitadas na Arábia Saudita, normalmente nas três cidades principais,Riyadh, Jeddah e Dahran.
Os carrascos tem muito orgulho no seu trabalho sua tarefa tende a ser transmitida de pai para filho por várias gerações.


Fontes:
The Daily Beast



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Marcas Misteriosas em Jerusalém


(Imagem crédito: sxc.hu)

JERUSALEM -  Os arqueólogos que trabalham em escavações em Jerusalém ficaram perplexos ao encontrarem misteriosas esculturas em pedra feitas há milhares de anos. 

 Os três misteriosos cortes em forma de "V'' esculpidos no chão de pedra de um dos quartos de um complexo de salas localizadas na parte mais antiga da cidade possuem cerca de 5 centímetros de profundidade e 50 centímetros de comprimento. 
Ainda não foram encontrados indícios que pudessem sugerir a identidade de quem tenha feito essas marcas e tampouco para que eles serviam. 

 Segundo um dos chefes da equipe de escavação, Eli Shukon, os cientistas não conseguiram até agora formular nenhuma teoria sobre a natureza desses sinais:"As marcas são muito estranhas, e intrigantes. Eu nunca vi nada parecido antes", afirmou Shukron.

O sítio arqueológico onde foram encontradas as estranhas marcas,  conhecido como a Cidade de Davi,  fica em Jerusalém Oriental, no bairro palestino de Silwan e é  financiado por um grupo de nacionalistas judeus. As salas onde ficam as marcas foram descobertas na escavação de fortificações próximo a única fonte de água natural da cidade antiga, a fonte de Giom.

Alguns arqueólogos que participam das escavações cogitam que as marcas podem ter sido foram feitas, há pelo menos 2.800 anos e podem ter acomodado algum tipo de estrutura de madeira ou algum outro propósito específico. Poderiam também ter tido alguma espécie de finalidade ritualística. Mas o fato é que mesmo outros arqueólogos que não participam destas escavações tem alguma idéia concreta sobre a possivel origem dessas marcas.


Mas pode ser que essas marcas não sejam absolutamente inéditas naquele local. Há um século, uma expedição liderada pelo explorador britânico Montague Parker, que procuravam tesouros perdidos do Templo judaico em Jerusalém, entre 1909 e 1911, relataram que encontraram uma marca em forma de um V  em um canal subterrâneo perto dali.  O local onde esta antiga expedição de Parker trabalhou atualmente não é mais escavado.

Cacos de cerâmica encontrados nas salas de indicar que eles foram utilizados pela última cerca de 800 aC, com Jerusalém sob o governo de reis da Judéia, os arqueólogos a escavar dizer. Em torno desse tempo, os quartos parecem ter sido preenchido com entulho para apoiar a construção de uma muralha defensiva.

Também  não se sabe ainda se as salas onde foram encontradas as marcas em ‘V’ foram construídos no tempo dos reis ou séculos antes por antigos moradores da cananéia que os antecederam. A finalidade deste complexo de salas também se reveste de mistério.

 A precisão arquitetônica de suas linhas demonstra apurado conhecimento de engenharia e a julgar pela localização na parte mais importante da cidade, a ‘primavera’,  estas salas poderiam ter tido uma função importante na sociedade da época.

Mas um outro objeto encontrado numa sala próximo a sala das marcas em ‘V’ pode lançar alguma luz a esse mistério:  uma pedra semelhante a uma lápide moderna foi encontrada posicionada na vertical. Esse tipo de pedra foi usada no antigo Oriente Médio como referência para rituais aos antepassados ​​mortos por membros das religiões pagãs que os profetas da cidade israelita tentaram erradicar.

Diante da dificuldade para achar uma explicação para essas marcas,  os reponsáveis pelas escavações na Cidade de David chegaram a colocar uma foto em sua página no Facebook para colherem sugestões sobre esse mistério.

O local onde as esculturas foram encontradas são cobertas de polêmica. Esse nome ‘Cidade de Davi’ teria sido dado pelo próprio rei bíblico que teria governado o local há  3 mil anos. As escavações estão localizadas no que hoje é o leste de Jerusalém, empossada por Israel em 196, local que é reivindicado como a capital de um futuro estado palestino.

 Além disso  a escavação é financiado pela Elad, uma organização vinculada aos assentamentos israelenses. O mesmo grupo também estaria envolvido no deslocamento de famílias judaicas para o mesmo bairro e em para outros lugares no leste de Jerusalém,  o que é interpretado como uma tentativa de tornar impossível qualquer divisão da cidade em um futuro acordo de paz.

Os palestinos e também alguns arqueólogos israelenses criticam também essa escavação por estar focadoa excessivamente na história judaica. Já os membros da própria equipe de escavação,  que trabalham sob a influência do governo de Israel negam essa acusação.



Fonte e fotos:

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tratamento Pode Reverter Síndrome De Down


Dose de proteína reverte problemas de aprendizagem em ratos com Síndrome de Down

Cientistas conseguem reverter os problemas de aprendizagem e memória em ratos com síndrome de down. 

Uma equipe de cientistas do  Instituto Nacional de Saúde de Bethesda, em Maryland, Estados Unidos descobriram que injetando duas proteínas (chamadas NAP e SAL)  eles poderiam evitar problemas de desenvolvimento em ratos geneticamente modificados para ter a síndrome de Down. 


 As injeções tinham que ser administradas nas mães dos ratos enquanto eles ainda estavam no útero materno. O problema é que este tratamento, se fosse aplicado em seres humanos, representaria um risco muito grande.


 Eles então passaram a se questionar se a mesma técnica funcionaria em ratos já adultos, portadores da síndrome de down.

A equipe de cientistas liderada pela doutora Catherine Spong modificou então geneticamente alguns ratos para ter um 16 cromossomo extra. Isso caus causa problemas semelhantes aos causados ​​por um cromossomo 21 extra em humanos,  causador da síndrome de down.

Os animais foram então submetidos ao seguinte teste: eles tinham que encontrar uma plataforma submersa em um labirinto de água usando como referências sinais visuais.

Os ratos com síndrome de Down geralmente levam o dobro do tempo para encontrar a plataforma , em comparação com ratos saudáveis. Mas,  depois de um tratamento de quatro dias, onde receberam de via oral as proteínas NAP e SAL, os ratos Down aprenderam a se orientar pelo labirinto de forma praticamente igual aos ratos normais.

As proteínas NAP e SAL são fragmentos de proteínas normalmente produzidas por células gliais ( células cerebrais que fornecem alimento para os neurônios). Já é conhecido há algum tempo que pessoas com síndrome de Down possuem um mau funcionamento das células gliais.

Os camundongos que foram tratados com as proteínas passaram a ter os marcadores da função glial saudáveis ​​que estavam faltando em ratos com Down que não foram tratados.

Em um outro experimento, os pesquisadores tentaram descobrir se o tratamento poderia causar mudanças na química envolvida na "potencialização de longo prazo" (PLP) - um tipo de atividade chave para a formação da memória no cérebro. Tanto pessoas quanto ratos com Down têm níveis reduzidos de muitos dos agentes químicos envolvidos neste complexo processo. Mas surpreendentemente, os ratos que foram tratados tiveram aumentados os níveis de um receptor chamado NR2B,  responsável por iniciar a PLP.

O doutor Craig Heller, co-diretor do Centro de Pesquisa da Síndrome de Down da Universidade de Stanford,  é bastante otimista afirmando que este estudo torna claro que dificuldades de aprendizado que eram consideradas permanentes podem ser tratadas.

Ainda deverá haver um longo caminho e etapas a serem transpostas antes que este tratamento chegue a ser aplicado em seres humanos. Mas é definitivamente uma grande esperança para os pacientes com síndrome de down.

Fontes:

Guardas Robôs Serão Testados em Presídios na Coreia do Sul


Foto: Um protótipo de robô que será utilizado como guarda prisional na Coréia do Sul. Crédito: Yonhap News Agency


Os drones do exército americano, (aeronaves não tripuladas) já vem há anos fazendo ataques a alvos humanos. Isso tem ocorrido com frequência nos últimos anos principalmente no conturbado Afeganistão. Mas será que os  tem condições de tomar conta de prisioneiros humanos?

O Ministério da Justiça da Coréia do Sul acha que sim e está preste a realizar os primeiros testes com guardas prisionais que são robôs. Os guardas robôs deverão já a partir de março de 2012 tomarem conta dos corredores e manterão a vigilância dentro de uma prisão em Pohang. 

Munidos de câmeras de vigilância e de um software capaz de analisar qualquer comportamento incomum ou violento no interior das celas, esses monitores cibernéticos vão alertar os guardas imediatamente ao identificarem uma ocorrência anormal.

Mas não pense que os guardas robôs que estarão vigiam o presídio coreano estarão armados. Eles, pelo menos nesta primeira faase, não portarão nem mesmo armas não letais. Pelo contrário, eles foram projetados para terem uma aparência amigável como o robozinho da foto que ilustra este post.

Tudo isso porque segundo o professor Lee Baik-chul da Universidade Kyonggi  da Coréia do Sul, em uma entrevista ao Wall Street Journal, essa experiência não se destina a construir robôs exterminadores, como os do filme ‘Terminator’. Ele afirma que os robôs seriam uteis inclusive para facilitar a comunicação entre os presos e os guardas em casos de risco de vida ou ocorrência de alguma doença.

Robôs desarmados também aliviam a preocupação de possíveis atos de violência dos robôs contra seres humanos dentro da penitenciária.

Principalmente considerando que os robôs vão ser capazes de agir de forma autônoma na vigilância e terão que tomar a decisão de quando vão solicitar a intervenção dos guardas humanos.
Mesmo na área militar, ainda há uma grande desconfiança e insegurança em relação a dar aos robôs a capacidade de decidir quando puxar o gatilho contra humanos.

Mas os militares americanos e pesquisadores de robótica já começaram a considerar situações onde os robôs usariam balas de borracha, canhões de gás lacrimogêneo ou mesmo jatos de água para manter seres humanos sob controle.

Mas ainda há um vasto caminho a ser percorrido pela frente antes de dar mais autonomia ou poder aos guardas robôs. Principalmente no que se refere a questões que extrapolam os limites da engenharia, como por exemplo, qual será a reação de um prisioneiro diante do robô.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vírus de uma Super Gripe é criado em laboratório


Um grupo de cientistas anunciou ter criado um super vírus da gripe, que poderia sozinho aniquilar com toda nossa civilização.

A nova variação da gripe aviária é fruto de alterações genéticas numa cepa do vírus H5N1 resultando numa terrível ameaça para vida de milhões de pessoas caso venha a escapar do laboratório de pesquisa.

O anúncio já está causando um verdadeiro alvoroço no meio científico  principalmente porque muitos pesquisadores defendem a idéia de que este tipo de experiência jamais deveria ter sido realizada.

A preocupação se deve principalmente ao fato de a variação atual do H5N1, encontrado na natureza,  matou um número relativamente pequeno de pessoas, em torno de 500 vítimas e não pessoas e não é contagiosa o suficiente para causar uma pandemia global.






 Mas a variação criada em laboratório, se caísse em mãos erradas, poderia ser utilizada como arma biológica e acabar com a vida de milhões de pessoas num curto espaço de tempo.

O virologista Ron Fouchier do Erasmus Medical Center, na Holanda, coordena uma equipe de cientistas que descobriu que fazendo apenas cinco mutações no vírus da gripe aviária já seria o suficiente para fazê-lo se tornar extremamente contagioso. Fouchier sabendo do impacto que sua pesquisa causaria em todo o mundo, contratou até um consultor para desenvolver uma estratégia de comunicação para anunciar a descoberta ao público.

A pesquisa seria parte de um esforço científico para tentar compreender plenamente o funcionamento do vírus H5N1. Os testes foram realizados em furões, que são animais cujas vias aéreas são bastante semelhantes aos humanos.


Fouchier, que  já admitiu que a variação que eles criaram é "um dos vírus mais perigosos que se pode fazer", quer publicar um artigo descrevendo como as mutações no vírus foram feitas.

Esse estudo com o vírus H5N1 se soma a outro, não menos polêmico,  realizado em conjunto na Universidade de Wisconsin e na Universidade de Tóquio, que teve resultados semelhantes ao estudo atual de Fouchier. Ambos tem provocado um sério debate sobre a os limites da liberdade científica e sobre a regulação de pesquisas que possam trazer avanços para a saúde pública, mas ao mesmo tempo, poderiam ser utilizadas para o bio-terrorismo.

As duas pesquisas estão sendo revistas pelo Conselho Consultivo para Biossegurança  dos Estados Unidos (NSABB). O órgão não teriao poder de impedir a publicação científica dessa pesquisa, mas poderia solicitar que revistas e periódicos científicos não a publicasse.


O Presidente da NSABB, Paul Keim, chegou a afirmar "Eu não consigo imaginar um outro organismo patogênico tão assustador quanto este. Comparado com essa ameaça o antraz é insignificante.”
A pesquisa científica sempre foi aberta para que os cientistas possam analisar os trabalhos uns dos outros  repetindo métodos e assim promovendo o aprendizado mútuo.


 Enquanto vários cientistas acreditam que a pesquisa sobre a gripe aviária deve ser suprimida por representar uma real ameaça à saúde pública, o especialista em gripe e, Michael Osterholm afirmou que o trabalho realizado foi importante para a medicina.

Osterholm, que é que é diretor do Centro de Política e Pesquisa de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota,  afirmou que não podia discutir os relatórios da pesquisa por ser membro da NSABB, mas acrescentou que se essa pesquisa fosse publicada, determinadas informações poderiam ser retidas e disponibilizados apenas para aqueles que realmente precisam delas.

"Nós não queremos dar aos maus um roteiro sobre como fazer coisas realmente ruins”, disse ele.


Fonte:


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