Governo Sírio prende Blogueira
O governo sírio prendeu na segunda-feira Razan Ghazzawi, uma blogueira síria (nascida nos Estados Unidos) sob as acusações de incitar conflitos políticos, espalhar informações falsas e enfraquecer o sentimento nacionalista.
As acusações podem resultar numa pena de 15 anos de prisão naquele país.
Segundo outros ativistas pela liberdade na Síria, a acusação de enfraquecer o sentimento patriótico tem sido usada com frequência cada vez maior ao prenderem pessoas que se manifestam contra o regime autoritário do presidente Bashar Al-Assad.
A blogueira Razan Ghazzawi, de 31 anos, vinha relatando abusos aos direitos humanos na Síria até que em 04 de dezembro foi presa por militares Sírios ao tentar cruzar a fronteira em direção à Jordânia onde participaria de uma conferência sobre a liberdade de imprensa. No mesmo dia as autoridades da Síria teriam matado pelo menos 28 pessoas, sendo que 2 delas foram baleadas enquanto participavam de um funeral na cidade de Idlib.
Razan Ghazzawi é a mais recente ativista presa desde que começaram os protestos contra o presidente Bashar. Além de Razan, dezenas de outros ativistas, jornalistas e blogueiros além de milhares de cidadãos tem sido presos nestes já 9 meses de protestos populares.
As Nações Unidas estimam que cerca de 5 mil pessoas já morreram assassinadas pelo regime autoritário de Bashar.
Mas os protestos em vez de enfraquecerem, tornam-se a cada dia mais intensos. Agora eles ganham um significado especial próximo à fronteira turca, onde militares desertores formaram o Exército da Síria Livre. O revide que essas forças vem empreendendo contra os defensores do atual regime vem se tornando cada vez mais sofisticada.
As acusações podem resultar numa pena de 15 anos de prisão naquele país.
Segundo outros ativistas pela liberdade na Síria, a acusação de enfraquecer o sentimento patriótico tem sido usada com frequência cada vez maior ao prenderem pessoas que se manifestam contra o regime autoritário do presidente Bashar Al-Assad.
A blogueira Razan Ghazzawi, de 31 anos, vinha relatando abusos aos direitos humanos na Síria até que em 04 de dezembro foi presa por militares Sírios ao tentar cruzar a fronteira em direção à Jordânia onde participaria de uma conferência sobre a liberdade de imprensa. No mesmo dia as autoridades da Síria teriam matado pelo menos 28 pessoas, sendo que 2 delas foram baleadas enquanto participavam de um funeral na cidade de Idlib.
Razan Ghazzawi é a mais recente ativista presa desde que começaram os protestos contra o presidente Bashar. Além de Razan, dezenas de outros ativistas, jornalistas e blogueiros além de milhares de cidadãos tem sido presos nestes já 9 meses de protestos populares.
As Nações Unidas estimam que cerca de 5 mil pessoas já morreram assassinadas pelo regime autoritário de Bashar.
Alheio à crescente pressão internacional sobre o seu regime, Assad tem mantido a intensa repressão aos protestos inspirados em revoltas semelhantes que vem ocorrendo no mundo árabe.
Mas os protestos em vez de enfraquecerem, tornam-se a cada dia mais intensos. Agora eles ganham um significado especial próximo à fronteira turca, onde militares desertores formaram o Exército da Síria Livre. O revide que essas forças vem empreendendo contra os defensores do atual regime vem se tornando cada vez mais sofisticada.
Essa força que o movimento começa a ganhar dá cada vez mais esperança aos manifestantes, além de tornar cada vez mais violento um levante que iniciou pacificamente nas ruas.
Se por um lado os desertores tem ganhado apoio popular, encontrando abrigo nas cidades e vilas entre os simpatizantes, por outro eles dão um pretexto ao regime que passou a reprimir de forma ainda mais violenta.
As autoridades sírias tem inclusive usado os ataques de militares dissidentes para embasar a versão oficial de que essa revolta é obra de grupos terroristas armados e não uma manifestação espontânea do povo.
Enquanto os Estados Unidos, a União Européia e a Liga Árabe impõem sanções econômicas contra o governo de Bashar, a Rússia e a China recusam-se a apoiar sanções da ONU, fechando os olhos à intensa violência que ocorre contra o povo na Síria.
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