terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Guardas Robôs Serão Testados em Presídios na Coreia do Sul


Foto: Um protótipo de robô que será utilizado como guarda prisional na Coréia do Sul. Crédito: Yonhap News Agency


Os drones do exército americano, (aeronaves não tripuladas) já vem há anos fazendo ataques a alvos humanos. Isso tem ocorrido com frequência nos últimos anos principalmente no conturbado Afeganistão. Mas será que os  tem condições de tomar conta de prisioneiros humanos?

O Ministério da Justiça da Coréia do Sul acha que sim e está preste a realizar os primeiros testes com guardas prisionais que são robôs. Os guardas robôs deverão já a partir de março de 2012 tomarem conta dos corredores e manterão a vigilância dentro de uma prisão em Pohang. 

Munidos de câmeras de vigilância e de um software capaz de analisar qualquer comportamento incomum ou violento no interior das celas, esses monitores cibernéticos vão alertar os guardas imediatamente ao identificarem uma ocorrência anormal.

Mas não pense que os guardas robôs que estarão vigiam o presídio coreano estarão armados. Eles, pelo menos nesta primeira faase, não portarão nem mesmo armas não letais. Pelo contrário, eles foram projetados para terem uma aparência amigável como o robozinho da foto que ilustra este post.

Tudo isso porque segundo o professor Lee Baik-chul da Universidade Kyonggi  da Coréia do Sul, em uma entrevista ao Wall Street Journal, essa experiência não se destina a construir robôs exterminadores, como os do filme ‘Terminator’. Ele afirma que os robôs seriam uteis inclusive para facilitar a comunicação entre os presos e os guardas em casos de risco de vida ou ocorrência de alguma doença.

Robôs desarmados também aliviam a preocupação de possíveis atos de violência dos robôs contra seres humanos dentro da penitenciária.

Principalmente considerando que os robôs vão ser capazes de agir de forma autônoma na vigilância e terão que tomar a decisão de quando vão solicitar a intervenção dos guardas humanos.
Mesmo na área militar, ainda há uma grande desconfiança e insegurança em relação a dar aos robôs a capacidade de decidir quando puxar o gatilho contra humanos.

Mas os militares americanos e pesquisadores de robótica já começaram a considerar situações onde os robôs usariam balas de borracha, canhões de gás lacrimogêneo ou mesmo jatos de água para manter seres humanos sob controle.

Mas ainda há um vasto caminho a ser percorrido pela frente antes de dar mais autonomia ou poder aos guardas robôs. Principalmente no que se refere a questões que extrapolam os limites da engenharia, como por exemplo, qual será a reação de um prisioneiro diante do robô.


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