terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mulher Decapitada Por Feitiçaria


Parece coisa da idade média, mas não, realmente aconteceu ontem (12-12-2011)  na Arábia Saudita mais uma execução por decapitação. Desta vez quem perdeu a cabeça (literalmente) foi uma mulher que alegava poder curar doenças usando poderes sobrenaturais. Classificada de magia, feitiçaria ou bruxaria, este tipo de prática é extremamente proibida pelo regime ultra-conservador daquele país.

A mulher que foi morta,  Amina bin Abdulhalim,  soma-se a outras 72 também decapitadas este ano. Em outubro, uma outra mulher havia sido decapitada por ter ateado fogo em seu marido provocando sua morte.
O anúncio da execução foi feito pelo Ministério do Interior da Arábia Saudita.

Como São Feitas as Execuções na Arábia Saudita

A Arábia Saudita usa a pena de morte por decapitação para punir assassinato, estupro, tráfico de drogas, sodomia, roubo à mão armada, apostasia (desviar-se da fé Islâmica) entre outros crimes.
Apesar do número de execuções atual ser ainda muito alto, houve nos últimos anos uma redução no número de pessoas executadas.

Em 2007,  ano recorde de execuções,  3 mulheres e 153 homens foram executados.
As pessoas condenadas, de ambos os sexos, recebem tranquilizantes e são levadas pela polícia para uma praça pública ou um parque de estacionamento no horário logo depois das orações do meio-dia.
Os condenados, de olhos vendados, descalços, normalmente vestidos com um roupão branco e com correntes nos pés e algemas nas mãos são posicionados de joelhos sobre uma lona plástica.

Eles são então virados para a cidade sagrada de Meca. Um funcionário do Ministério do Interior lê para a multidão o nome do preso e qual o crime que ele cometeu.
O carrasco balança a espada (uma cimitarra árabe tradicional comprimento em torno de 1,20m)  no ar com objetivo de aquecer os músculos antes de desferir um golpe certeiro cortando a cabeça do prisioneiro.
Um médico costura a cabeça de novo no corpo que é então envolto numa lona plástica e encaminhado para ser enterrado numa vala comum no cemitério da prisão.

Antes de 1990 as mulheres eram executadas com um tiro. Desde então cerca de 40 mulheres já foram decapitadas na Arábia Saudita, normalmente nas três cidades principais,Riyadh, Jeddah e Dahran.
Os carrascos tem muito orgulho no seu trabalho sua tarefa tende a ser transmitida de pai para filho por várias gerações.


Fontes:
The Daily Beast



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