quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aprovado testes com células tronco em humanos


Foi autorizado nos Estados Unidos pela FDA (Food Drug and Aministration, maior órgão de controle de saúde americano) o primeiro teste com células tronco retiradas de embriões humanos.

O ensaio clínico poderá fornecer maior segurança quanto a eficácia do uso desta tecnologia que apesar de bastante promissora ainda está emaranhada em polêmicas políticas e éticas.
Os testes vão envolver células desenvolvidas pela Geron Corporation e pela Universidade Irvine da Califórnia e serão aplicados em pacientes com lesões recentes na medula espinhal. A empresa de biotecnologia Geron, financiou pesquisa pioneira nesta área em 1998, e desde então vem trabalhando com testes em animais.
A FDA inicialmente tinha liberado os testes em janeiro de 2009, mas antes que qualquer paciente fosse tratado o suspendeu. O motivo foi que alguns tumores foram descobertos em alguns ratos que receberam as células. A Geron se apressou em desenvolver um novo estudo com ratos e aperfeiçoar novos métodos para garantir o grau de pureza da célula. O resultado foi uma nova liberação da FDA na última sexta-feira.

 As células nervosas progenitoras (embrionárias) podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo e poderão no futuro serem utilizadas para fazer substituições de tecidos lesionados trazendo esperança de cura para uma variedade de doenças. Essas células são obtidas a partir de embriões com poucos dias de vida e devido a sua grande versatilidade podem se transformar em qualquer tipo de célula tronco.

A controvérsia envolvendo células embrionárias tem girado em torno do fato de que para obtê-las é necessário destruir embriões humanos, embora alguns pesquisadores afirmem que agora isso já não seja mais necessário.

 A política americana para a realização de testes envolvendo células embrionárias tem mudado de uma administração presidencial para outra, principalmente devido a pressão de conservadores religiosos quanto a utilizar e destruir  embriões humanos. A administração Bush havia limitado o financiamento apenas para certos tipos de células. Já o governo Obama vem abrindo cada vez mais o leque de pesquisas que podem ser candidatas a receberem financiamento federal.
A empresa Geron, sediada em Menlo Park, Califórnia, promove a transformação das células tronco embrionárias em células conhecidas como oligodendrócito. Estas últimas são consideradas precursoras de células neurais. A partir de então essas células precursoras são injetadas na medula espinhal no local da lesão. A expectativa é que elas corrijam o revestimento em torno das células nervosas conhecido como mielina restaurando assim a capacidade de alguns nervos de transportar sinais.

O teste inicial terá até 10 pacientes e destina-se principalmente a testar a segurança da terapia. Mesmo que tudo dê certo, ainda serão necessários anos de ensaios complementares antes que esse tipo de tratamento possa ser usado na população em geral. A maior preocupação de segurança é a possibilidade de desenvolvimento de tumores nos pacientes que recebem células embrionárias injetadas.

Na seleção inicial os pacientes selecionados deverão ter terá uma lesão chamada completa, com praticamente nenhuma chance de recuperação espontânea, disse o Dr. Okarma, presidente da Geron. Dessa forma, se houver qualquer melhoria no seu movimento ou sensação esta poderá ser atribuída ao tratamento.
No mesmo campo de pesquisa, uma outra empresa, Advanced Cell Technology, está tentando ganhar a aprovação da FDA para testar células da retina derivadas de células tronco embrionárias  como tratamento para a doença de Stargardt, uma condição do olho que provoca a perda severa da visão.
Recentemente o meio científico tem se animado a respeito de células tronco pluripotentes induzidas consideradas uma alternativa para as células tronco embrionárias.
Essas células podem ser feitas de pele de adultos ou de células do sangue, eliminando a necessidade de embriões humanos. Considerando que se uma célula do próprio paciente pudesse ser transformada em novo tecido seria praticamente nula a possibilidade de rejeição.
Estudos recentes entretanto demonstram que as células pluripotentes induzidas podem não ser tão versáteis como as células embrionárias quanto a capacidade de se transformar em diferentes tipos de tecidos.


Fonte: Revista Veja e The New Yor Times
 

Contraindo doenças de pele na academia de ginástica


Será que você está trazendo apenas saúde da academia ao voltar para casa?

Quando vai para a academia de ginástica,  você costuma lavar suas mãos antes e depois de usar os equipamentos? Você leva algum material para forrar o chão para os exercícios de solo? Toma banho com sabonete antibacteriano e coloca a roupa em seguida? Usa apenas sua própria toalha, sabonete, lâminas de barbear, garrafas d’água?

Não? Então qualquer dia desses você pode acabar com uma das muitas infecções de pele que proliferam em algumas academias. No mês passado a associação Americana “National Athletic Trainers’” emitiu um relatório sobre as causas, prevenção e tratamento de doenças de peles entre atletas mas que pode ser aplicada a qualquer pessoa que frequente centros esportivos de academias de ginástica, escolas, clubes, etc.

O relatório aponta que "as doenças da pele em atletas são extremamente comuns" e são responsáveis por mais de 50% das doenças infecciosas que atingem participantes de esportes competitivos. Se você acha que micoses e outras contaminações da pele não são ‘nada’, veja o caso de um lutador americano de 21 anos da Drexel University na Filadélfia.
Kyle Frey notou uma espécie de espinha em seu braço e não deu a devida atenção. Competiu num sábado, mas na manhã seguinte a lesão tinha tomado conta de seu bíceps e tinha-se tornado muito dolorosa. Seu treinador o encaminhou para emergência onde após exames laboratoriais foi constatado que ele tinha uma grave infecção por staphylococcus (conhecida por MRSA) que pode inclusive ser fatal devido sua resistência a maioria dos antibióticos.

Depois de passar cinco dias no hospital, onde a lesão foi cirurgicamente limpa e ser submetido a intenso tratamento com antibióticos ele foi curado. Numa entrevista ele afirmou que sempre tem muito cuidado em não compartilhar material esportivo mas que por ser lutador, ele talvez tenha sido contaminado pelo tapete ou mesmo no contato com outros atletas.

Riscos
Atletas amadores, e principalmente profissionais são propensos a infecções fúngicas, virais e bacterianas da pele. O suor, a abrasão e o contato direto ou indireto com as lesões e secreções de outros esportistas tornam a pele vulnerável a uma série de problemas. As doenças de peles mais mais comuns nestes casos são pé de atleta, micoses , impetigo, herpes, entre outras.

No caso de ser infectado o atleta deverá ficar afastado de competições ou academias até que o problema seja resolvido e não represente mais risco de contágio para outras pessoas. Os autores do estudo alertaram inclusive para a prática comum em simplesmente cobrir a lesão para voltar a competir ou praticar esporte. O ideal é aguardar o diagnóstico e liberação de um médico especializado em doenças de pele para se poder retornar a atividade esportiva.

Steven M. Zinder, treinador na Universidade da Carolina do Norte é um dos principais autores do estudo. Em entrevista ao jornal The New York Times adverte que a chave para a prevenção é a higiene: “Por não sabermos quem usou por último cada equipamento de uma academia ou ginásio estes devem ser mantidos sempre limpos. Eles são um terreno fértil para esses microorganismos e a conseqüência em nossa saúde poderá ser bastante desagradável”.
No publicado na edição de agosto do The Journal of Athletic Training, é aconselhado que após competições ou treinamento os atletas devem banhar-se de corpo inteiro utilizando água e sabão antibacteriano.
Zinder observou que as mulheres tendem a não tomar banho no próprio estabelecimento onde praticam esportes ou musculação, enquanto homens, que são mais propensos a tomar banho no local, muitas vezes são relapsos em limpar o corpo inteiro incluindo a higiene dos pés. Ele afirma que o fornecimento de sabonete antibacteriano líquido deveria ser inclusive fornecido por todas as academias ou centros esportivos.

 "Você deve banhar-se no ginásio ou academia e colocar roupas limpas que por sua vez devem ser mantidas separadas das sujas, se possível em bolsas ou sacolas separadas umas das outras",  complementa ele.

Enquanto a higiene das mãos é mais importante de todas, para evitar infecções por fungos por exemplo, deve-se trocar diariamente meias e cuecas; secar cuidadosamente as axilas e virilha e entre os dedos dos pés.  Usar um chinelo durante o banho pode ajudar a prevenir a contaminação.
infectado por molusco


O relatório apontou também que infecção por molusco (molluscum contagiosum) embora não seja conhecidas pela maioria das pessoas é propagada através do contato pele a pele,  e tem sido bastante frequente sua ocorrência entre atletas,  incluindo nadadores,  fundistas e lutadores.
A conclusão do estudo é a necessidade de uma hiogiene mais meticulosa especialmente em academias, ginásios, vestiários e demais estabelecimentos onde a prática esportiva leva ao contato com secreções de outros atletas seja no uso de bancos, toalhas, tapetes, equipamentos de ginástica ou mesmo o chão.

Fonte: The New York Times

Aurora Boreal e Tsunami Solar

Na foto acima pode-se verificar inclusive o reflexo do magnífico fenômeno na superficie do lago.

Moradores do estado do Michigan nos Estados Unidos ficaram fascinados com a beleza da aurora boreal causada por um fenômeno solar. 
O espetáculo celeste é resultado de erupções solares que foram registradas por varios satélites da NASA. As explosões sobre a mancha 1092 do sol foram causadas por instabilidades magnéticas e causaram uma grande nuvem cheia de partículas eletricamente carregadas. Essas partículas vêm em ondas e chegam à terra na forma de um tsunami solar. O choque delas contra o escudo magnético que nos protege provocou uma série de auroras boreais em ambos os pólos do nosso planeta.


Inicialmente os cientistas temiam que estas ondas solares pudessem provocar danos nos satélites em nossa órbita, embora se saiba que elas vão perdendo parte da força durante seu o deslocamento do sol até aqui.

Via: alt1040.com

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