quarta-feira, 8 de julho de 2009

Verdades E Mentiras Sobre O sono



A qualidade do sono depende do que comemos
VERDADEIRO: Se uma boa refeição induz a certa sonolência, uma má digestão prejudica a qualidade do sono. À noite é preferível comer algo substancioso mas que não seja pesado. Deve-se comer por exemplo açúcares que se processem lentamente (assim não será despertado pela fome); alimentos açucarados e ricos em amido (que promovem um sono rápido); ou ainda alimentos ricos em triptofano (produtos lácteos, tomates, banana, etc), que estimulam a produção da melatonina, hormônio que tem a função de regular o sono.

A Insônia Não é Doença
VERDADEIRO E FALSO: A insônia pode ser conseqüência de um choque e, nesse caso, é apenas um sintoma. Mas, na maioria das vezes, ela é mesmo considerada uma doença, que necessita de cuidados médicos ou psicológicos. Assim, se, durante três semanas consecutivas a qualidade do seu sono for ruim, pense seriamente em procurar um especialista.

O tempo do sono divide-se em várias fases
VERDADEIRO: O sono passa por três fases. No início, ele é leve, próximo ao estado de vigília, corresponde a um entorpecimento progressivo. A segunda fase é a do sono mais profundo, mais pesado, que permite a recuperação do organismo. Durante a terceira fase, a do sono chamado “paradoxal”, o organismo está totalmente adormecido, inerte. Mas é durante as duas primeiras que ele se recupera melhor.

Quando dormimos a atividade cerebral é interrompida
FALSO: Até 1953, os cientistas pensavam que, assim como o corpo, o cérebro dormia durante todo o período do sono. Foi então que o neurologista americano Nathaniel Kleitman descobriu o Rapid Eyes Movements (REM), ou seja os movimentos rápidos dos olhos, característicos da fase do sono paradoxal, durante a qual o cérebro sonha.


A atividade sexual excita e espanta o sono
FALSO: Ao contrário, trata-se de uma boa maneira de reconciliar o sono perdido. Durante uma relação sexual o corpo produz as substâncias que o fazem relaxar e maximizam o prazer. Algumas delas, as endorfinas, são hormônios naturais semelhantes a morfina, que agem da mesma forma no corpo. Elas acalmam as dores físicas, as tensões e o espírito, regulando o sistemas nervoso, distendendo os músculos, melhorando a circulação sanguínea,etc. Além disso, as carícias tranqüilizam e acalmam. É só se deixar levar.

Os aparelhos elétricos perturbam o nosso sono
VERDADEIRO: Quando dormimos, mais de dois terços de nossas defesas baixam. Ficamos portanto sensíveis a irradiação eletromagnética de aparelhos como a TV, o celular, etc. Com relação à TV colocada diante da cama, por exemplo, somos uma espécie de antena. Da mesma forma, as paredes transportam ondas desses aparelhos que ficam acumuladas ao longo do tempo entre um ambiente e outro. Talvez seja bom você rever a disposição dos móveis de sua casa sobretudo nos quartos.

Para dormir bem é necessário ‘esvaziar a cabeça’
VERDADEIRO: Em parte, é exatamente para isso que serve o sono. Antes de fechar os olhos porém, é bom respirar profundamente por alguns minutos, afastar as preocupações e o estresse. Tranqüilos, o cérebro e o corpo poderão abandonar-se a um sono ainda mais reparador. Se você tiver dificuldades em relaxar, pesquise e aprenda técnicas de relaxamento principalmente Yoga.

A atividade física ajuda a dormir bem
VERDADEIRO E FALSO: Praticar esportes é, de certa forma o melhor dos soníferos. A atividade física, de fato, ajuda a eliminar o estresse propiciando um sono duradouro e profundo, necessário para a nossa recuperação. O problema é que, quando se pratica esportes o organismo produz substâncias que estimulam a vigília. Por isso, faça exercícios físicos somente até três horas antes de você se deitar.

As infusões ajudam a dormir melhor
FALSO: O ritual do preparo da infusão da noite, na verdade tem também sua utilidade para se conseguir uma noite de sono tranqüila. Já as plantas não produzem os mesmos efeitos. As que são mais conhecidas por facilitar o adormecimento são a tília, a verbena, a camomila e a melissa. Mas, em doses fortes elas se comportam como excitantes da mesma forma que o chá e o café. Portanto basta uma xícara para se obter o resultado desejado.

Cochilar à Tarde atrapalha o sono da noite
FALSO: temos, diariamente dois picos de sono: um no meio da noite e outro 12 horas depois, ou seja, no meio dia. Uma pequena pausa intermediária, de aproximadamente meia hora, é reparadora e permite eliminar o estresse e a tensão. Em outras palavras, o cochilo da tarde prepara de forma efeicaz o sono noturno.

Todo o mundo tem necessidade de 8 horas de sono
FALSO: Essa é de fato uma média amplamente divulgada. Estima-se, porém, que cerca de 10% das pessoas t~em necessidade de dormir apenas seis horas ou menos.

A necessidade de sono depende do tamanho do animal
VERDADEIRO: Cientistas provaram que, quanto menor é o animal, maior sua necessidade de dormir. Os pesquisadores atribuem essa relação ao fato de que os organismos pequenos possuem um metabolismo mais ativo e , como conseqüência, suas células deteriorarem mais rapidamente do que as dos animais de grande porte. Eles precisam, portanto de mais tempo para repará-las. O homem dorme em torno de 8 horas por noite; o elefante três; e o gambá 18. Crianças e filhotes, no entanto, dormem mais do que os adultos.

A insônia só pode ser tratada com soníferos
FALSO: Para combater a insônia, é necessário, antes de tudo, compreender suas causas. A ingestão de soníferos soluciona o sintoma, mas não cura o mal. Eles só devem ser considerados após insucesso de métodos fisiológicos e/ou psicológicos que tenham como objetivo a compreensão do problema para reconduzir ao sono normal. O tratamento com soníferos nunca deverá ser feito por conta própria e não deverá ser prolongado.

Dormimos tão bem durante o dia quanto à noite
FALSO: Nosso organismo está naturalmente programado para uma alternância dia-noite, da qual tem necessidade. È importante, então, respeitá-la. Em caso de insônia grave, recomenda-se fixar bem essa variação, expondo-se mais que de costume a luz do dia e , à noite, tornando o quarto mais escuro.

Fonte: Revista PLANETA (abril 2006)

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