segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Expointer 2007, lodaçal no dia de encerramento





Ontem, domingo (02 setembro), fui na Expointer 2007 no parque de exposições assis brasil em Esteio RS. Eu, minha esposa e meu filho decidimos ir meio que na última hora. Apesar de ser uma feira voltada principalmente para a agropecuária, sempre tem algumas coisas interessantes para nós, seres urbanos.
Mas sendo sincero, o que mais nos motivou foi a pressão do meu filho que viu os brinquedos do parque de diversões que estava instalado bem na frente do local do evento. Quem tem filhos sabe que o métodos de persuasão deles é invariavelmente eficiente: Ficam repetindo insistentemente a mesma coisa até que você jogue a toalha e aceite suas sugestões de diversão.

Pois foi só iniciar o trajeto de entrada no parque para perceber que algumas chatices da expointer continuam se repetindo ano após ano. Uma delas é o assédio de guardadores de carro (os tais flanelinhas) oferecendo estacionamento em tudo quanto é lugar. Chega a aborrecer. Os caras estão por todo o lado e abordam o tempo todo. Eu sempre prefiro o estacionamento oficial, dentro do próprio parque de exposições. Recomendo. É mais seguro e tranqüilo, embora seja em média 5 reais mais caro do que os estacionamentos alternativos oferecidos na rua. O estacionamento oficial foi 15 reais, mais 7 reais de ingresso para cada ocupante do carro. Estávamos em três. Portanto só prá entrar já foram 36 reais.

Outra coisa muito chata é o lodaçal que virou o estacionamento e adjacências em função da garoa que caía insistentemente na tarde de ontem, último dia da feira. Quando é que a administração do parque ou do evento vai fazer alguma coisa em relação a isso? Quanto custaria colocar, brita, areia, serragem ou qualquer outra coisa que amenizasse aquele barral todo no qual os visitantes tiveram que transitar? Considerando o preço de ingresso e estacionamento é vergonhoso a contrapartida neste aspecto.

Depois de andar bastante, pisar em esterco e respirar aquele cheiro forte de excremento de animais, o camarada começa a questionar se valeu a pena ter visitado a exposição. Mas, aí a gente vai comprando uma coisinha aqui, experimentando um doce ali e vai mudando de opinião.
Comemos o tal ‘entrevero’ que é uma espécie de cachorro quente feito com pedaços de lingüiça, coração de frango, carne de frango, de gado, e sabe-se lá mais o que tinha dentro. Muito bom.
Finalmente fomos para o parque de diversão e terminei andando até de montanha russa por insistência do meu filho. Descobri que já não tenho mais idade e nem peso prá isso. A cada descida e subida rápida no brinquedo, o meu peso parecia triplicar. Quando o troço deu um ‘loop’ eu nem quis olhar fechei os olhos e aqueles poucos segundos em que se faz uma volta no ar pareceram uma eternidade. Senti um baque no pescoço que me deu um torcicolo que dói levemente até agora.

No fim, depois de algumas risadas o saldo da visita à Expointer 2007 foi até legal. Nós três nos divertimos bastante e os inconvenientes da feira terminaram ficando em segundo plano.

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