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domingo, 23 de abril de 2023

O que sabe até agora sobre a cura do câncer (2023)?


Até o momento, não existe uma cura única e universal para o câncer. No entanto, há avanços significativos na pesquisa e tratamento do câncer que ajudam a melhorar a taxa de sobrevivência e qualidade de vida dos pacientes.

Algumas das opções de tratamento disponíveis incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, imunoterapia, terapia-alvo, entre outras. O tratamento utilizado depende do tipo e estágio do câncer, bem como das características individuais do paciente.

A pesquisa em câncer continua a evoluir, com novas terapias sendo desenvolvidas e testadas constantemente. Algumas das áreas de pesquisa promissoras incluem a terapia genética, terapia com células-tronco e terapia de nanopartículas.

Nos últimos anos, houve vários avanços no tratamento do câncer, incluindo:

Imunoterapia: Esta terapia envolve o uso de drogas que ajudam o sistema imunológico do paciente a combater o câncer. Ela pode ser eficaz em muitos tipos de câncer, incluindo melanoma, câncer de pulmão e câncer de rim.

Terapia-alvo: Esta terapia envolve o uso de drogas que atacam especificamente as proteínas ou moléculas que impulsionam o crescimento do câncer. Ela pode ser eficaz em muitos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de pulmão e câncer colorretal.

Terapia com células CAR-T: Esta terapia envolve a modificação das células T do próprio paciente em laboratório para atacar as células cancerígenas. Ela tem sido eficaz em tratar alguns tipos de leucemia e linfoma.

Terapia genética: Esta terapia envolve a alteração genética das células do paciente para torná-las mais resistentes ao câncer. Ela tem sido eficaz no tratamento de alguns tipos de câncer, incluindo a leucemia.

Radioterapia de precisão: Esta técnica de radioterapia utiliza imagens de alta precisão para direcionar feixes de radiação no câncer com mais precisão, minimizando o dano às células saudáveis circundantes.

Esses avanços têm permitido aos médicos e pacientes uma variedade de opções de tratamento mais eficazes e menos invasivas do que as disponíveis anteriormente. No entanto, cada paciente e câncer é único, e o tratamento ideal para um paciente dependerá de muitos fatores diferentes.

Embora ainda não exista uma cura única e definitiva para o câncer, o tratamento avançou significativamente nas últimas décadas, e muitos pacientes agora vivem vidas saudáveis e produtivas após o tratamento.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Desenvolvida Espuma injetavel para parar hemorragia


 
Um projeto patrocinado pela Agência americana de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) chamado Wound Stasis System, resultou no desenvolvimento de uma espécie de espuma sintética injetável que é capaz de estancar alguns tipos de hemorragias internas.
 
O invento é considerado de grande importância militar tendo em vista que poderá  ser utilizado para estabilizar a condição de saúde de soldados feridos de forma que possam ser transportados em segurança até o local onde receberá atendimento médico.
 
Em situações de guerra, a rápida estabilização dos feridos pode representar a diferença entre a vida e a morte, já que a própria evacuação da área de conflito pode agravar seu quadro de saúde.
 
Um dos principais problemas são quando as lesões são internas, tornando-se extremamente difícil de conter a hemorragia.
A espuma, na verdade um polímero de poliuretano,  é injetada no paciente na forma de dois líquidos distintos. Ao se encontrarem e se misturarem dentro da cavidade abdominal,  formam um material cuja expansão chega a 30 vezes o volume original. Ao solidificar-se, hemorragia é parada mantendo  em ordem os órgãos até que se tenha condições técnicas de providenciar atendimento médico adequado.
 
Outra característica importante é que essa espuma pode ser posteriormente retirada do corpo por um médico cirurgião em cerca de um minuto, como se fosse uma massa compacta ficando para trás apenas alguns poucos fragmentos. 
Nos testes realizados pela DARPA, o invento conseguiu parar sangramentos graves em lesões internas em no máximo três horas. Isso implicou na diminuição de até seis vezes a perda de sangue durante este período de tempo. A taxa de sobrevivência dos pacientes que receberam a espuma aumentou de 8% para 72% , evidenciando sua promissora eficiência no tratamento de feridos em combate.
 
 

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Não Há Órgãos Inúteis em Nosso Corpo

Alguns órgãos de nosso corpo tem sido considerados com pouca ou nenhuma utilidade ao longo do tempo. Mas a cada dia novas pesquisas mostram que o apêndice, o baço, as amígdalas e várias veias não podem ser desprezadas ou consideradas sem função em nosso organismo.

Pesquisadores descobriram que com muita mais frequência do que se supunha até então, algumas partes do nosso corpo estão em plena atividade colaborando com o bom funcionamento do organismo.

O diretor de anatomia e morfologia funcional do Mount Sinai School of Medicine em Nova York, Dr Jeffrey Laitman, afirma que a história está cheia de casos em que partes do corpo foram consideradas inúteis simplesmente porque a medicina ainda não tinha compreendido qual a função desses órgãos no corpo humano.

Num novo estudo, pesquisadores descobriram que o baço pode ter um papel crítico na reparação de corações danificados. Esse órgão, que fica na parte esquerda de cima do abdomem ajuda no combate a infecções além de filtrar nosso sangue descartando células que estão danificadas ou velhas. Até então se acreditava que não era uma função essencial e que nós poderíamos viver sem ele.

Mas estudos recentes em camundongos evidenciaram que o baço armazena monócitos, glóbulos brancos essenciais para o sistema imunológico e na reparação de tecidos.

Anteriormente, os cientistas achavam que os monócitos eram produzidos apenas na medula óssea e que eram ‘armazenados’ na corrente sanguínea.

O fato é que o baço é a origem de 40 a 50 porcento dos monócitos envolvidos na recuperação do coração de camundongos depois de um ataque cardíaco, afirma o co-autor do estudo, o Dr. Filip Swirski do Centro de Sistemas Biológicos do General Hospital de Massachusetts em Boston.

"Para se sobreviver a um ataque cardíaco, o coração tem que ser curado adequadamente e isso depende dos monócitos. Achava-se que os monócitos que eram acumulados imediatamente logo após um ataque cardíaco eram aqueles que estavam circulando no sangue.
Mas nós calculamos e descobrimos que o acúmulo dessas células no coração era muito maior do que a quantidade que estava em circulação" afirmou o Dr. Swirski para o National Geographic News. E acrescentou: "Em estudos onde nós removemos o baço e induzimos um ataque cardíaco em camundongos, nós vimos apenas um pouco número de monócitos se acumular.”

Um dos órgãos mais famosos por ser considerado inútil é o Apêndice. Mas este conceito já começa a ser revisto: "É difícil descobrir o que o apêndice faz analisando animais e pessoas com o organismo saudável.” afirmou Bill Parker, professor assistente de cirurgia no Duke University Medical Center e um dos pesquisadores que expuseram os segredos do apêndice num estudo em 2007.

Longe de ser inútil, o órgão é uma espécie de depósito de bactérias benéficas que ajudam nosso sistema digestivo.

O Dr.Parker afirma que o apêndice evoluiu a partir de um estilo de vida em que os parasitas eram muito mais frequentes do que são no nosso mundo atual. Mas doenças diarréicas ainda são comuns, por exemplo, e este órgão é aparentemente vital para re-popular os intestinos após uma doença.


Outro exemplo citado por Laitman em que o estilo de vida influenciou o desenvolvimento de nossa anatomia pode ser encontrado no nossa circulação sanguínea. Certos sistemas de veias garantem o fluxo de sangue quando o caminho principal está bloqueado ou danificado. Esses sistemas pareciam ser até o momento resquícios do processo evolutivo. Isso porque cotovelos, ombros e joelhos por exemplo, tem um sistema redundante de circulação (circulação colateral) enquanto outros órgãos muito mais importantes como o coração e o cérebro não tem.

"Porque fomos adaptados para ter uma enorme redundância no cotovelo e não onde realmente interessa? A resposta é simples: Quando é que nós sofremos mais de derrames e ataques do coração? A partir dos 50 ou 60 anos. Quando essas estruturas foram criadas ninguém vivia tanto assim", afirmou o Dr. Laitman.

Ele acrescentou ainda que a chave para compreender algumas partes tidas como ‘inúteis’ do nosso corpo é considerar que nossos corpos evoluíram durante uma época em que a vida era curta e as atividades eram basicamente caçar e carregar.

Referência:
http://timesofindia.indiatimes.com/NEWS/Health-Science/Science/Junk-organs-are-not-really-useless/articleshow/4840962.cms

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