Não Há Órgãos Inúteis em Nosso Corpo
Alguns órgãos de nosso corpo tem sido considerados com pouca ou nenhuma utilidade ao longo do tempo. Mas a cada dia novas pesquisas mostram que o apêndice, o baço, as amígdalas e várias veias não podem ser desprezadas ou consideradas sem função em nosso organismo.
Pesquisadores descobriram que com muita mais frequência do que se supunha até então, algumas partes do nosso corpo estão em plena atividade colaborando com o bom funcionamento do organismo.
O diretor de anatomia e morfologia funcional do Mount Sinai School of Medicine em Nova York, Dr Jeffrey Laitman, afirma que a história está cheia de casos em que partes do corpo foram consideradas inúteis simplesmente porque a medicina ainda não tinha compreendido qual a função desses órgãos no corpo humano.
Num novo estudo, pesquisadores descobriram que o baço pode ter um papel crítico na reparação de corações danificados. Esse órgão, que fica na parte esquerda de cima do abdomem ajuda no combate a infecções além de filtrar nosso sangue descartando células que estão danificadas ou velhas. Até então se acreditava que não era uma função essencial e que nós poderíamos viver sem ele.
Mas estudos recentes em camundongos evidenciaram que o baço armazena monócitos, glóbulos brancos essenciais para o sistema imunológico e na reparação de tecidos.
Anteriormente, os cientistas achavam que os monócitos eram produzidos apenas na medula óssea e que eram ‘armazenados’ na corrente sanguínea.
O fato é que o baço é a origem de 40 a 50 porcento dos monócitos envolvidos na recuperação do coração de camundongos depois de um ataque cardíaco, afirma o co-autor do estudo, o Dr. Filip Swirski do Centro de Sistemas Biológicos do General Hospital de Massachusetts em Boston.
"Para se sobreviver a um ataque cardíaco, o coração tem que ser curado adequadamente e isso depende dos monócitos. Achava-se que os monócitos que eram acumulados imediatamente logo após um ataque cardíaco eram aqueles que estavam circulando no sangue.
Pesquisadores descobriram que com muita mais frequência do que se supunha até então, algumas partes do nosso corpo estão em plena atividade colaborando com o bom funcionamento do organismo.
O diretor de anatomia e morfologia funcional do Mount Sinai School of Medicine em Nova York, Dr Jeffrey Laitman, afirma que a história está cheia de casos em que partes do corpo foram consideradas inúteis simplesmente porque a medicina ainda não tinha compreendido qual a função desses órgãos no corpo humano.
Num novo estudo, pesquisadores descobriram que o baço pode ter um papel crítico na reparação de corações danificados. Esse órgão, que fica na parte esquerda de cima do abdomem ajuda no combate a infecções além de filtrar nosso sangue descartando células que estão danificadas ou velhas. Até então se acreditava que não era uma função essencial e que nós poderíamos viver sem ele.
Mas estudos recentes em camundongos evidenciaram que o baço armazena monócitos, glóbulos brancos essenciais para o sistema imunológico e na reparação de tecidos.
Anteriormente, os cientistas achavam que os monócitos eram produzidos apenas na medula óssea e que eram ‘armazenados’ na corrente sanguínea.
O fato é que o baço é a origem de 40 a 50 porcento dos monócitos envolvidos na recuperação do coração de camundongos depois de um ataque cardíaco, afirma o co-autor do estudo, o Dr. Filip Swirski do Centro de Sistemas Biológicos do General Hospital de Massachusetts em Boston.
"Para se sobreviver a um ataque cardíaco, o coração tem que ser curado adequadamente e isso depende dos monócitos. Achava-se que os monócitos que eram acumulados imediatamente logo após um ataque cardíaco eram aqueles que estavam circulando no sangue.
Mas nós calculamos e descobrimos que o acúmulo dessas células no coração era muito maior do que a quantidade que estava em circulação" afirmou o Dr. Swirski para o National Geographic News. E acrescentou: "Em estudos onde nós removemos o baço e induzimos um ataque cardíaco em camundongos, nós vimos apenas um pouco número de monócitos se acumular.”
Um dos órgãos mais famosos por ser considerado inútil é o Apêndice. Mas este conceito já começa a ser revisto: "É difícil descobrir o que o apêndice faz analisando animais e pessoas com o organismo saudável.” afirmou Bill Parker, professor assistente de cirurgia no Duke University Medical Center e um dos pesquisadores que expuseram os segredos do apêndice num estudo em 2007.
Longe de ser inútil, o órgão é uma espécie de depósito de bactérias benéficas que ajudam nosso sistema digestivo.
O Dr.Parker afirma que o apêndice evoluiu a partir de um estilo de vida em que os parasitas eram muito mais frequentes do que são no nosso mundo atual. Mas doenças diarréicas ainda são comuns, por exemplo, e este órgão é aparentemente vital para re-popular os intestinos após uma doença.
Outro exemplo citado por Laitman em que o estilo de vida influenciou o desenvolvimento de nossa anatomia pode ser encontrado no nossa circulação sanguínea. Certos sistemas de veias garantem o fluxo de sangue quando o caminho principal está bloqueado ou danificado. Esses sistemas pareciam ser até o momento resquícios do processo evolutivo. Isso porque cotovelos, ombros e joelhos por exemplo, tem um sistema redundante de circulação (circulação colateral) enquanto outros órgãos muito mais importantes como o coração e o cérebro não tem.
"Porque fomos adaptados para ter uma enorme redundância no cotovelo e não onde realmente interessa? A resposta é simples: Quando é que nós sofremos mais de derrames e ataques do coração? A partir dos 50 ou 60 anos. Quando essas estruturas foram criadas ninguém vivia tanto assim", afirmou o Dr. Laitman.
Ele acrescentou ainda que a chave para compreender algumas partes tidas como ‘inúteis’ do nosso corpo é considerar que nossos corpos evoluíram durante uma época em que a vida era curta e as atividades eram basicamente caçar e carregar.
Referência:
http://timesofindia.indiatimes.com/NEWS/Health-Science/Science/Junk-organs-are-not-really-useless/articleshow/4840962.cms
Um dos órgãos mais famosos por ser considerado inútil é o Apêndice. Mas este conceito já começa a ser revisto: "É difícil descobrir o que o apêndice faz analisando animais e pessoas com o organismo saudável.” afirmou Bill Parker, professor assistente de cirurgia no Duke University Medical Center e um dos pesquisadores que expuseram os segredos do apêndice num estudo em 2007.
Longe de ser inútil, o órgão é uma espécie de depósito de bactérias benéficas que ajudam nosso sistema digestivo.
O Dr.Parker afirma que o apêndice evoluiu a partir de um estilo de vida em que os parasitas eram muito mais frequentes do que são no nosso mundo atual. Mas doenças diarréicas ainda são comuns, por exemplo, e este órgão é aparentemente vital para re-popular os intestinos após uma doença.
Outro exemplo citado por Laitman em que o estilo de vida influenciou o desenvolvimento de nossa anatomia pode ser encontrado no nossa circulação sanguínea. Certos sistemas de veias garantem o fluxo de sangue quando o caminho principal está bloqueado ou danificado. Esses sistemas pareciam ser até o momento resquícios do processo evolutivo. Isso porque cotovelos, ombros e joelhos por exemplo, tem um sistema redundante de circulação (circulação colateral) enquanto outros órgãos muito mais importantes como o coração e o cérebro não tem.
"Porque fomos adaptados para ter uma enorme redundância no cotovelo e não onde realmente interessa? A resposta é simples: Quando é que nós sofremos mais de derrames e ataques do coração? A partir dos 50 ou 60 anos. Quando essas estruturas foram criadas ninguém vivia tanto assim", afirmou o Dr. Laitman.
Ele acrescentou ainda que a chave para compreender algumas partes tidas como ‘inúteis’ do nosso corpo é considerar que nossos corpos evoluíram durante uma época em que a vida era curta e as atividades eram basicamente caçar e carregar.
Referência:
http://timesofindia.indiatimes.com/NEWS/Health-Science/Science/Junk-organs-are-not-really-useless/articleshow/4840962.cms