quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ciência - Condutores Elétricos Flexíveis e Elásticos


Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos) alegam ter desenvolvido um novo método para a fabricação de condutores elétricos flexíveis e elásticos.

A busca por condutores elétricos que possam ser dobrados e esticados está se tornando cada vez mais intensa nos últimos anos.  Duas linhas de pesquisa se destacam no aperfeiçoamento dessa tecnologia que permitirá a construção de dispositivos eletrônicos com uma infinidade de aplicações: A utilização de substratos plásticos (até então foco das pesquisas) e o uso de nanotubos de carbono (que ganha força a partir de agora).
Os cientistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte tem focado seus esforços na pesquisa com nanotubos de carbono e anunciam ter conseguido desenvolver um método de fabricação com base neste material, abrindo caminho para o desenvolvimento de toda uma nova geração de dispositivos eletrônicos elásticos  e flexíveis.

O chefe da pesquisa, Dr. Zhu Yong,  que é professor de Engenharia Mecânica e Aeroespacial nesta universidade diz estar otimista com essa nova abordagem pois ela pode permitir a produção em larga escala de condutores elétricos que podem esticar  facilitando a pesquisa e desenvolvimento de dispositivos eletrônicos flexíveis.

(Crédito das Imagens: The British Group e Universidade da Carolina do Norte)

Esse tipo de tecnologia poderia permitir por exemplo, a incorporação de dispositivos eletrônicos em roupas, implantes e próteses médicas, além de uma infinidade de outras aplicações no dia-a-dia. 

O desafio no desenvolvimento de condutores elétricos flexíveis e elásticos é conseguir mantê-lo conduzindo energia elétrica mesmo quando submetido a uma ação mecânica que o estique ou dobre.
Pois essa equipe de pesquisadores, utilizando uma malha de nanotubos de carbono conseguiram formar um substrato flexível. Os tais nanotubos de carbono além de resistentes e facilitarem a criação de tiras grandes, são também bons condutores elétricos.

A ténica em questão consistiria em dispor os nanotubos de carbono alinhados sobre um substrato elástico aos quais eles seriam transferidos como se fosse 'impressos'.
O substrato, ao ser esticado, separaria os nanotubos porém os mantendo alinhados em paralelo. Quando o substrato deixa de ser esticado,  os nanotubos não retornariam à sua posição original, mas formariam ondas como uma espécie de mola. Assim, a cada pressão mecânica sobre o substrato resultaria que os nanotubos esticariam junto, voltando a ficar em paralelo quando a pressão cessasse fazendo com que retornem a posição inicial.

O ponto alto dessa tecnologia é permitir a produção em larga escala devido a facilidade com que os nanotubos seriam transferidos ao substrato sem a necessidade de uma forte tração mecânica.

Fonte: [Physorg]



Anunciada Nova Vacina Contra o Câncer


NY-ESO-1: Roswell Institute anuncia o desenvolvimento de uma vacina contra o câncer

Funcionários do Roswell Park Cancer Institute, em Buffalo, Estados Unidos,  anunciaram numa conferência o desenvolvimento de uma vacina contra vários tipos de câncer. A nova vacina teriapotencial para "erradicar as células cancerosas e impedir a recidiva da doença".

Denominada pela sigla NY-ESO-1 a nova vacina de células dendríticas pode promover excelentes resultados em pacientes que sofrem de câncer na bexiga, cérebro, mama, esôfago, gastrointestinal, hapatocelular, rim, pulmão, melanoma de ovário, próstata, sarcoma e tumores uterinos.

Embora se mostrem cautelos nesse anúncio,  esse avanço na medicina parece ser realmente muito promissor. Principalmente porque segundo os cientistas informaram, essa nova droga contra o câncer teria efeitos colaterais mínimos.
A vacina será fabricada no próprio Roswell Park Cancer Institute.
Conforme informou o Dr. Christopher Choi, diretor do centro de pesquisa, a nova vacina contra o câncer (NY-ESO-1) será adapatada para cada paciente, conforme o tipo de câncer e a gravidade da doença.
Esta é a primeira vacina deste tipo a ser autorizada pelo governo americano para que seja testada em um hospital e não apenas em laboratório.

O diretor do centro de imunoterapia Kundl Odunsi, acrescentou que os testes iniciais serão apenas o começo de um projeto que objetiva utilizar o próprio sistema imunológico humano para combater o câncer: ”Nosso processo de produção tem um grande potencial para aplicações relacionadas a terapia com células-tronco e medicina regenerativa” declarou ele.

Além de anunciarem o desenvolvimento desta vacina, os pesquisadores do  Instituto Roswell Park disponibilizaram um canal especial para que pacientes interessados possam se informarem mais sobre essa pesqusia e o programa de saúde na qual ela está inserida.

Essa notícia foi muito bem recebida na comunidade médica, suscitando muitos comentários, como do próprio comissário de saúde Gale Burstein que afirmou:
 “Infelizmente ainda não temos as ferramentas e recursos para efetivamente erradicar todos os tipos de câncer, razão pela qual a doença persiste. No entanto, ter esta oportunidade, uma vacina que não só trata o câncer, mas também previne recaídas, é uma grande chance para realmente melhorar a saúde das pessoas.”

Embora o Instituto Roswell ainda não tenha definido uma data para começar a produzir essa nova vacina contra o câncer,  o anúncio é muito animador levando esperança a milhares de pacientes afetados por essa doença em todo o mundo.
(Imagem Crédito: Alamy)

Via [ALT1040]

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