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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Redução da Pressão Arterial traria benefício a todos?


Um estudo divulgado no site The Lancet considera que muitas vidas poderiam ser salvas se todos os pacientes com alto risco de doença cardíaca tomassem remédios para baixar a pressão.

Essa conclusão representa uma guinada nas diretrizes atuais que recomendam tomar remédios para hipertensão somente se a pressão arterial se mantiver acima de certo limite.
Mas os especialistas reconhecem que o estilo de vida têm um papel fundamental para que se mantenha a pressão arterial em níveis mais baixos.

A pressão arterial alta aumenta o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC).
As orientações atuais sugerem que os pacientes devem tomar medicação anti-hipertensão quando os seus níveis de pressão arterial chegarem a 140 mmHg.

Até este limite, mesmo pessoas que já tiveram acidentes vasculares cerebrais, por exemplo, são apenas monitoradas, mas sem utilizarem medicamentos.

Agora, uma equipe de especialistas estão alertando para que os médicos se concentrem nos riscos de cada indivíduo, em vez de seguirem rígidos limites pré-estabelecidos para a pressão arterial.

Estudo Abrangente

Os pesquisadores envolvidos nessa pesquisa,  analisaram os resultados de mais de 100 ensaios em grande escala, envolvendo cerca de 600.000 pessoas entre 1966 e 2015.

Eles constataram que os pacientes de maior risco (fumantes com níveis altos de colesterol e pessoas diabéticas com mais de 65 anos de idade) - teriam maiores benefícios com o tratamento anti-hipertensivo, diminuindo seus riscos de terem ataques cardíacos e derrames.

O relatório emitido pelos cientistas, também indica que uma vez sob tratamento, os níveis de pressão arterial poderiam ser reduzidos abaixo das metas atualmente estabelecidas.

Além disso, esse estudo levanta a questão de que, independente dos níveis da pressão arterial, as pessoas poderiam beneficiar-se reduzindo-a seja por mudanças na alimentação, estilo de vida, ou mesmo com a utilização de medicamentos. No entanto, eles não não vão tão longe a ponto de sugerir todos devem tomar remédios, principalmente porque os efeitos colaterais da medicação devem ser ponderados.

O professor Liam Smeeth, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, concordou que as descobertas são importantes sobretudo para aqueles pacientes de maior risco, mas alertou: "Uma advertência importante é que nem todos serão capazes de tolerar ter sua pressão arterial reduzida a níveis baixos, e há uma necessidade de equilibrar os possíveis efeitos colaterais da droga e os benefícios esperados."

O especialista cardíaco Tim Chico, da Universidade de Sheffield, chamou a atenção de que a utilização de remédios não é necessariamente a única maneira de resolver o problema: "Todos podemos reduzir nossa pressão arterial. Podemos fazer isso com segurança, de forma barata e eficaz com uma alimentação saudável, tendo mais atividade física, reduzindo o consumo de álcool, e mantendo um peso saudável."


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Novo Remédio Cura Vício da Cocaína em Ratos


Viciar um rato em cocaína é fácil, reverter o vício do animal é muito mais difícil. Mas a descoberta de um novo tratamento pode estar mudando essa realidade. Num novo estudo realizado pelo Instituto Scripps e publicado no periódico Science Translational Medicine  é apresentado os resultados de testes que conseguem conter o vício em ratos utilizando uma combinação de dois medicamentos já conhecidos para tratar a dependência de outras drogas.

De acordo com os pesquisadores autores do estudo, os testes realizados utilizaram uma combinação de buprenorfina e naltrexona. E, ao contrário do quejá havia sido tentado em outras pesquisas, desta vez o objetivo não era fazer com que fosse provocada a rejeição ou um mal-estar no viciado. 

Agora o efeito esperado era bem mais direto: conseguir controlar o comportamento compulsivo associado a droga. As duas substâncias utilizadas para controlar o vício dacocaína são velhas conhecidas:  A buprenorfina é considerada uma espécie de substituta da heroína, e a naltrexona já vem sendo utilizada para combater o vício do álcool e do cigarro.
A dependência da cocaína, assim como do haxixe, são duas das mais difíceis de serem revertidas e para as quais não há até então no mercado tratamento eficiente.

Esses dois novos medicamentos atuam estimulando o principal ponto responsável pelo vício: o circuito de recompensa do cérebro. Essa idéia leva em conta o  principal processo responsável pelo início do vício: o ciclo inconsciente de quanto mais prazer, maior a ansiedade em repetir o estímulo provocado pelas drogas. O cérebro pede mais e quando o estímulo não é obtido ele envia sinais de perigo.

Os próximos passos da pesquisa são a repetição de ensaios utilizando ratos. A esperança é de que daqui algum tempo essas pesquisas se estendam aos humanos embora no momento essa hipótese ainda seja remota. 

Mas é um grande alento saber dos avanços nesta área de crescente preocupação atualmente.Sobretudo com o crescente número de viciados em crack, um derivado da cocaína e que tem efeitos ainda mais devastadores na saúde dos viciados.
 A expectativa fica ainda mais promissora se considerarmos que se esses medicamentos estão se mostrando eficientes em conter a compulsão do vício em ratos, que são impulsionados apenas por seus instintos, presume-se que uma pessoa que queira conscientemente largar as drogas consiga êxito em bem menos tempo.
(Imagem: http://sxc.hu)

Via:

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Maconha sintética preocupa americanos


Li a notícia na ABC news,  trata-se da mais nova preocupação das autoridades e pais de famílias nos estados unidos:
A maconha sintética. A substância é resultado de uma combinação de ervas comuns que são borrifadas com agentes químicos que simulam os efeitos da marijuana.
Enquanto a substância se espalha pelo país,  sendo vendida em tabacarias, postos de combustíveis e lojas de conveniência, as autoridades de alguns estados como Kansas, Georgia, Alabama, Tennessee, Missouri, Louisiana, Mississippi, Arkansas, Oregon, Illinois, Michigan e Kentucky além de algumas cidades no Texas já proibiram sua venda.
 A maconha sintética, também conhecida como K2 ou Spice já provocou a internação de vários adolescentes que a fumaram.
 Apesar da embalagem trazer a advertência que a substância é imprópria para o consumo humano, ela desperta a curiosidade dos jovens que a experimentam e com freqüência passam mal indo parar nas emergências dos hospitais.
Como a substância é vendida livremente em 37 estados, já foram relatados  500 casos de reações adversas à marijuana sintética em todo os Estados Unidos.
Para avaliar os riscos da nova substância a ABC News enviou uma amostra de Spice para um laboratório na Pennsylvania. Os resultados das análises mostraram que a droga continha produtos químicos que chegam a ser 5 vezes mais poderosos que a marijuana.
O agente especial de um órgão de combate as drogas nos Estados Unidos, Gary Boggs, compara o uso desta substância como uma roleta russa:
 "Alucinação, aumento do risco de ataque cardíaco entre outros efeitos colaterais podem representar um enorme risco à saúde dos usuários”.
Os pais estão amedrontados devido a facilidade com que a droga é disponibilizada no comércio. A americana Stacy Huberty de Minnesota tomou conhecimento da maconha sintética de uma forma muito dolorosa. Ela recebeu uma ligação de seu filho de 14 anos, Sam, que tinha passado mal e caído no chão do banheiro depois de experimentar a substância. Ela o levou às pressas para o hospital onde ele foi internado.
"Foi extremamente assustador, eu cheguei e toquei o braço dele e o senti frio e molhado. Senti medo de que ele iria morrer"  relembrou ela.
Depois de permanecer 5 horas na emergência do hospital com seu filho, a mãe perguntou para um policial que estava por perto o que ele sabia sobre a maconha sintética e se alguma coisa poderia ser feita para punir quem deu a droga a seu filho adolescente. A resposta do policial foi estarrecedora: "Nada pode ser feito pois a substância não é ilegal.
O adolescente Sam, ainda bastante envergonhado, lembrou que a experiência que quase lhe custou a vida começou quando seu primo lhe perguntou se ele queria viajar um pouco com algo que não era absolutamente legal.
Já o policial Dan Schoen afirmou que "É muito frustrante para nós, porque não há nada que possamos fazer sobre isso. Eles só vão parar de vender quando forem forçados a isso.”
Embora as autoridades se esforcem para alertarem sobre o perigo desta substância, a mensagem parece não conscientizar a totalidade dos jovens, pelo contrário, na Internet a droga desperta um interesse cada vez maior.
Já existem vários vídeos no Youtube onde jovens mostram suas experiências com o K2/Spice. "Maconha legal, aqui está: K2” diz um homem irresponsavelmente num vídeo no Youtube.

Via: ABCNews.com

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Tolerância Zero contra a droga Meth nos Estados Unidos.


A dona de casa Sally Harpold percebeu que tinha um sério problema quando a polícia da cidade de Clinton, no estado de Indiana nos Estados Unidos bateu na sua porta com um mandado de prisão.

Infelizmente não se tratava de um engano. Quatro meses antes seu marido havia pego um resfriado e ela foi até uma farmácia e comprou alguns remédios para resfriado destes que ficam em mostruários sobre os balcões das drogarias.

Alguns dias depois, quando sua filha também se resfriou, Sally foi novamente à farmácia e comprou mais remédios.

Foi aí que o seu drama começou. Ocorre que a lei daquele estado americano proíbe a compra de mais de 3,6 gramas de pseudoefedrina. O medicamento além de estar presente na formulação de vários descongestionantes nasais é também um ingrediente fundamental para fazer a droga Cristal Meth.

O Cristal Meth, também conhecida como o Cristal da Morte é uma pedra cristalina que tem entre seus efeitos imediatos a euforia além e o aumento do desejo sexual. A droga, conhecida como ice é tecnicamente chamada de metanfetamina e já vem sendo tratada como uma epidemia sem precedentes nos Estados Unidos.

Podendo ser ingerida em forma de cápsula, derretida para ser injetada, cheirada como a cocaína e fumada como o crack, ela provoca a liberação de grandes quantidades de dopamina no cérebro. Com o tempo a aparente euforia passa a dar lugar para sensação de pânico, alucinações, agressividade, convulsões, falta de apetite, risco de derrame, colapso cardiovascular, corrosão de dentes e gengivas. A degradação rápida do organismo não tarda a levar seu usuário à morte

A promotora Nina Alexander que indiciou a americana Sally Harpold afirmou: “A lei não faz distinção. Eu simplesmente a estou aplicando conforme ela está escrita”. O estado de Indiana limita a compra em apenas 3.0 gramas num período de 7 dias.

Sally foi levada algemada e os jornais locais estamparam seu rosto na capa ilustrando a notícia da prisão de 17 pessoas por envolvimento com o tráfico de drogas. Ela vai encarar
60 dias de prisão e mais 500 dólares de multa. O delegado de polícia Jon Vigo afirmou ao jornal Terre Haute Tribune-Star , “É um infortúnio, mas para o bem de todos a lei tem que ser aplicada”.

Embora o caso da prisão da dona de casa americana seja um exagero, ele ilustra bem a crescente preocupação das autoridades dos Estados Unidos com esse tipo de droga. Estima-se que 12 milhões de americanos já experimentaram metanfetaminas e 1,5 milhão são usuários regulares.


Uma pesquisa recente mostrou que 58% dos estados americanos já consideram o Cristal Meth como a mais preocupantes entre as drogas usadas pelos americanos.

Segundo artigo da jornalista Suzane Furtuoso, publicado no site da revista Época, “a droga que mais preocupa as autoridades americanas começa a aparecer em raves no Brasil. Desde o começo do ano, o Departamento de Investigações sobre Narcóticos vem fazendo apreensões da droga em raves e faculdades de São Paulo. Assim como o ecstasy, por aqui o crystal meth custa caro e está restrito à classe média alta.

O diretor do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital das Clínicas de São Paulo também registra a presença da crystal meth. Para o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, "Quem experimentou utiliza outros tipos de droga. A descrição é de um ecstasy turbinado". Ele considera preocupante o surgimento da moda. "Por ser sintética e misturada com substâncias cuja reação no corpo é desconhecida, pode se tornar um sério problema de saúde pública".


A metanfetamina não é uma droga recente. Na década de 50, era prescrita para dietas e casos de depressão vindo a ser proibida nos anos 70. No entanto laboratórios clandestinos no interior dos Estados Unidos continuaram a fabricá-la. Além disso, o tráfico a partir do México aumentou bastante nos últimos anos sendo estimado hoje que cerca de metade do que é consumido nos estados unidos venha através da fronteira mexicana.










Usuários Da droga

Antes Depois

Referências:

http://www.thisistrue.com/
http://www.correiodopovo-al.com.br/v2/article/Policial/4295/1/print/

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