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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O Mistério da Harrods Buenos Aires e os 10 anos da morte da princesa Diana


Uma coisa que me intrigou quando estive em Buenos Ayres recentemente foi como pode uma loja como a Harrods, que ocupa uma extensa área no centro da capital argentina, estar totalmente abandonada?
Esta curiosidade se iniciou logo no primeiro dia de minha estadia no Hotel NH Florida, cuja janela do quarto que eu ocupava dava de frente para a fachada lateral do prédio onde um dia fora a suntuosa filial argentina da Harrods, uma das mais tradicionais lojas da Inglaterra.

Olhando da janela do quarto dava prá ver um pouco o interior, com manequins desmontados, cortinas empoeiradas, plantas ressequidas, móveis empilhados, que a julgar pelos traços de qualidade sugeriam um passado próspero perdido no tempo. Que motivo teria levado a desativação da loja? Como um estabelecimento desse porte, numa das mais valorizadas áreas da Argentina pode ficar assim, jogado às traças? Considerando o quanto o proprietário poderia ganhar se alugasse um imóvel daquelas proporções e privilegiada localização, chega a ser inacreditável não o faça.

Até então meu pouco conhecimento sobre a rede de lojas Harrod se restringia ao fato de que a famosa rede de lojas inglesa era de propriedade de Mohamed Al-Fayed, pai de Dodi Al Fayet, o namorado da princesa Diana que morreu com ela no trágico acidente em 31 de agosto de 1997.
Parado ali na sacada do quarto do hotel, no centro de Buenos Ayres, cheguei a cogitar que talvez o abandono desta loja estivesse relacionado à súbita morte do herdeiro da Harrods.
Passado alguns meses de minha visita à capital argentina, tive mais uma razão para esmiuçar o passado da Harrods Buenos Aires e tentar descobrir o motivo de tal abandono: Justamente hoje, 31 de agosto de 2007, faz 10 anos em que a mercedes do casal Dodi e Diana acidentou-se num túnel de Paris enquanto tentavam fugir dos paparazzos.

Após alguma pesquisa minha hipótese precipitada de que o fechamento da loja argentina poderia ter alguma relação com a morte do milionário resultou completamente infundada.
O pai de Dodi AL Fayet, Mohamed Al-Fayed adquiriu a rede de lojas Harrods em 1985 por 615 milhões de libras. Seus investimentos na cadeia de lojas só a fez prosperar ainda mais. Muito antes disso, a Harrods britânica já havia se separado da filial argentina.

A Harrods Buenos Aires foi a primeira da rede inglesa a ser instalada fora de Londres. Instalada em 1912 como uma subsidiária da matriz inglesa separou-se em 1940 tornando-se uma empresa totalmente independente. Como a loja argentina continuou a usar o nome Harrods foi processada pela Harrods inglesa pela utilização indevida do nome. Uma corte inglesa permitiu a utilização do nome com a condição de que ficasse restrito a américa do sul.

Nos tempos áureos, a loja de Buenos Aires chegou a contar com 100 departamentos numa área de 47.000 m2 que incluía escadarias em mármore, pisos de cedro, elevadores com capacidade para 20 clientes, entre outros luxos condizentes com sua linhagem britânica. Mas o declínio sobreveio gradativamente junto com a hiperinflação argentina nos anos 90.

Em 1998, quando já estava operando apenas no térreo e com a metade dos empregados de outrora, fechou suas portas. Em 2001 foi reaberta operando parcialmente até 2004 quando finalmente foi fechada.

Atualmente a Harrods argentina foi comprada pela empresa italiana Bask Net e cogita-se que deva abrir novamente em breve.
Já a Harrods inglesa segue de vento em popa desde sua aquisição pela família Fayet. Entre seus clientes já estiveram nomes ilustres como Oscar Wilde, Lilly Langtry, Ellen Terry, Sigmund Freud e A. A. Milne, além de muitos outros nobres britânicos.

Pronto, está desfeito o mistério.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Principais Problemas Que Ocorrem A Bordo de um Avião



Ainda sobre o tema aviação, recentemente foi divulgado um relatório da UK CAA (órgão oficial de aviação civil da Grã-Bretanha) sobre as ocorrências na cabine de passageiros nos últimos meses.

Essa informação torna-se importante a medida que a tripulação possam tomar as medidas necessárias que minimizem os problemas e tornem a viagem de todos mais tranqüila:

Principais causas de problemas a bordo:
- consumo exagerado de bebidas alcoólicas, cujo efeito é potencializado a pela altitude;
- proibição de fumo;
- grande número de pessoas confinadas em espaço limitado;
- vôos muito longos (com mais de 13 horas de duração);
- ar seco provocado pela cabine pressurizada;
- tédio, chateação, estresse;
- mudanças climáticas e de fusos horários;
- processos de embarque e desembarque (por exemplo: longa espera).

· Perfil do passageiro inconveniente:
- as mulheres são mais pacíficas a bordo. De modo geral, a proporção é de três ocorrências envolvendo homens, contra apenas uma com mulheres;
- as maiores incidências não ocorrem na classe econômica, mas na classe executiva e primeira;
- cerca de 5% das agressões têm como alvo outros passageiros;
- os incidentes estão divididos igualmente entre grupos, famílias e passageiros solitários, o que desmistifica a tese de que as famílias se controlam;
- os avisos da tripulação só têm eficácia em 50% dos casos.

· Incidentes mais freqüentes:
- Alcoolizados: 64%
- Agressão a tripulantes: 56%
- Agressão a passageiros: 33%
- Fumo: 27%
- Fumo no lavatório: 16%
- Levam sua própria bebida: 15%
- Alcoolizados antes do embarque: 13%
- Mau comportamento notado em terra: 5%
- Drogados: 5%




Qual o lugar mais seguro num avião para sobreviver a um acidente aéreo?




Chances de sobrevivência para várias partes na cabine de passageiros, baseada em análise de todos acidentes aéreos acontecidos nos Estados Unidos onde foi possível obter informações detalhadas sobre os assentos envolvidos desde 1971. (ilustração de Gil Ahn. da http://www.seatguru.com.)


A grande maioria dos experts de aviação, bem como os próprios fabricantes de aeronaves garantem que não há como se dizer qual o lugar mais seguro dentro de uma aeronave no caso de um acidente.

Mas, será que as coisas são realmente assim? O site Popular Mechanics resolveu ir à pesquisa e analisar dados sobre todos os acidentes aéreos que aconteceram nos Estados Unidos desde 1971 com aviões comerciais onde tenham havido tanto vítimas fatais quanto sobreviventes.

A conclusão desta pesquisa é de que quanto mais para trás da aeronave sentarmos maiores são as chances de sobrevivência. Passageiros perto da cauda da aeronave tem 40 % mais chances de sobreviver do que aqueles nas 5 primeiro fileiras de poltronas mais à frente da aeronave.


Por várias semanas eles se debruçaram sobre relatórios arquivados pelos investigadores de acidentes aéreos da NTSB e estudaram as localizações das poltronas relacionando ao fato se o passageiro morreu ou sobreviveu. Calcularam então a média de sobrevivência e de morte para as poltronas da frente até a cauda dos aviões em cada acidente. Refizeram os cálculos dividindo os passageiros em quatro setores: traseira (rear cabin), sobre a asa (over wing), à frente da asa (head cabin), frente (First/Business Class). Os dois métodos apontaram claramente a mesma conclusão: é mais seguro na parte de trás.

Em 11 de 20 acidentes, passageiros na parte traseira dos aviões se deram melhor. Apenas 5 acidentes favoreceram os que estavam sentados à frente. Três foram por absoluta sorte, sem nenhum padrão de sobrevivência em particular.

Em sete de 11 acidentes a vantagem de quem estava sentado atrás foi gritante. Num acidente de 1982 em Washington e num acidente em 1972 no Aeroporto Kennedy de Nova York o punhado de passageiros que sobreviveram estavam todos sentados nas últimas fileiras de poltronas. Apontaram ainda o caso de um United DC-8 que ficou sem combustível perto de Portland, Oregon em 1978, onde os sete passageiros que morreram estavam sentados nas quatro primeiras fileiras.

Houve apenas um acidente em 1989 da USAir em que os passageiros da frente levaram vantagem pois as duas vítimas estavam sentadas nas últimas fileiras do Boeing 737.

Segundo a pesquisa a tendência é clara: A parte traseira da cabine (assentos localizadas atrás do bordo de fuga da asa) tem o maior índice médio de sobrevivência chegando a 69%, enquanto a seção sobre a asa e a área imediatemente à frente ficaram com 56% . As primeiras fileiras de poltronas tiveram um percentual de sobrevivência de apenas 49%.

Eu particularmente sempre achei que isso fosse verdade, por uma simples razão: As partes dianteiras da aeronave vão cedendo gradualmente em um impacto de frente, amortecendo os efeitos nas partes traseiras. Se o avião voasse de marcha a ré eu diria que seria a parte da frente a mais segura. O mesmo ocorre em qualquer veículo que esteja se deslocando para frente. Se não fosse assim, porque toda a preocupação da indústria automobilística em tornar os materiais mais absorventes de impacto visando diminuir os efeitos das colisões?
Sabemos que quanto maior a capacidade do veículo de absorver o impacto, maiores as chances de sobrevivência de seus ocupantes. Embora seja baixíssima a chance de sobrevivência em um acidente aéreo, eu prefiro tê-la aumentada nem que seja só um pouquinho escolhendo uma poltrona lá dos fundos.
"Um assento é tão seguro quanto os outros" Site da Boeing Web
"É uma velha discussão. Não há como se dizer." -Portavoz da Federal Aviation Administration "Não há lugar mais seguro que outro" -Airsafe.com

terça-feira, 10 de julho de 2007

As Novas Sete Maravilhas do Mundo







E não é que a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro entrou na lista das sete novas maravilhas do mundo mesmo?
A declaração oficial das novas 7 maravilhas do mundo foi anunciada em Lisboa no dia 07-07-2007.


A votação foi feita no mundo todo através da Internet, mensagens via celular e ligações telefônicas.



Conforme o site New7Wonders a lista das sete maravilhas do mundo ficou assim:




A Grande Muralha

China




Cidade de Petra

Jordânia







Cristo Redentor

Brasil







Machu Picchu

Peru








Chichén Itzá

México






O Coliseu de Roma

Itália







Taj Mahal

Índia




O site cita ainda alguns locais que serão sempre considerados 'finalistas' da eleição das 7 maravilhas do mundo:

Acrópolis, Grécia
Alhambra, Espanha
Angkor, Camboja
Estátuas da Ilha de Páscoa, Chile
Torre Eifel, França
Hagia Sophia, Turquia
Templo Kiyomizu, Japão
Kremlin/St. Basil, Russia
Castelo Neuschwanstein, Alemanha
Pirâmides de Giza, Egito
Estátua da Liberdade, Estados Unidos
Stonehenge, Reino Unido
Sydney Opera House, Austrália
Timbuktu, Mali



Além do resulatdo final das Sete Maravilhas 'Contruídas pelo Homem' pode-se começar a indicar as 'Sete Maravilhas da Natureza' que estarão em votação e cujo resultado final será em 08.08.2008.
Pode-se votar em várias categorias incluindo Animais, Cânions, Cavernas, Colinas, Florestas, Montanhas, Vulcões, Oásis , Desertos , Sítios arqueológicos, Mares, Rios, Lagos, Cataratas, etc

Você indica as maravilhas da natureza selecionando categorias e países.

Fonte: New7Wonders

sábado, 9 de junho de 2007

Estádio La Bombonera, Libertadores 2007, a batalha final


Impossível não falar de futebol aqui, depois do meu post sobre o tal do Jonas Greb que ofendeu o povo riograndense (e agora vai ter que se virar prá se defender dos processos que o Grêmio e a Brigada Militar movem contra ele) e da definição de Grêmio x Boca Juniors para a final da Libertadores 2007.
Estou postando aqui um vídeo que eu mesmo filmei com minha câmera fotográfica Aiptek em Buenos Ayres, Argentina no estádio do adversário do Grêmio em mais essa final de Libertadores.

No vídeo, que editei no Vegas 6.0, colocando as legendas e o heartbeat no final, mostro como é perto o corner do gramado em relação ao alambrado que separa a torcida do campo. É mais ou menos 1 metro apenas. Acho que se o cara conseguir enfiar o braço pela cerca consegue agarrar a camiseta de algum jogador...(exagero)
Os dois primeiros caras que aparecem no vídeo são os meus amigos Daddy e Marcelo, o argentino que aparece ali foi um cara que encontramos lá no estádio que nos fez a gentileza de bater algumas fotos como essa abaixo. Pelo que entendi ele diz que os lugares da parte de cima do lado de lá do gramado são de propriedade do Maradona.

É realmente impressionante como um estádio que abriga até 56 mil torcedores fanáticos pelo seu time tenham uma proximidade tão pequena entre o gramado e a torcida.
O Grêmio vai ter que se puxar prá encarar essa bronca. Até agora vem com fracos desempenhos quando joga longe de sua torcida, mas o histórico do tricolor gaúcho é de sempre crescer e se superar nos momentos decisivos.
O zagueiro Schiavi do Grêmio que é torcedor do Boca Juniors desde criança e que já vestiu a camisa do Boca também, disse á Rádio Gaúcha que se vier a jogar não comemoraria gol na bombonera em respeito à torcida do Boca. Mas o mais impactante em sua entrevista desta semana foi que ele afirmou que quem joga retrancado na Bombonera sai derrotado. A única forma de encarar o Boca Juniors lá é jogar de igual prá igual, marcando no campo advérsário.
A expectativa é que o Grêmio supere as dificuldades dessa pan ela de pressão que é a Bombonera e venha com um bom resultado da Argentina para poder no Olímpico se sagrar campeão...

sábado, 2 de junho de 2007

Buenos Aires no Dia do Trabalho



Ainda sobre minha viagem a Buenos Ayres no último feriadão: Não poderia deixar de comentar aqui a preocupação dos argentinos com possíveis atentados defronte a sede do governo agora último dia 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador. Eu vi o cara aí da foto revirando o lixo enquanto outro parceiro dele levava um cão farejador por todos os cantos na praça de Mayo e arredores da casa rosada.

Além dos especialistas em explosivos era possível ver um substancial reforço policial nas imediações da sede do governo além de alguns blindados preparados para conter manifestações mais violentas.

Mas o que se viu algumas horas mais tarde foi uma pacífica passeata de trabalhadores que percorreu as ruas do centro de Buenos Ayres que se limitou a ostentar cartazes e gritar palavras de ordem.

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