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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

NASA procura por vida em outros planetas


Em matéria publicada no jornal The New York Times a Agência Espacial Americana NASA anunciou que vai divulgar na próxima quarta-feira uma lista de 400 estrelas com maior probabilidade de abrigar planetas com condições de ter vida.
As estatísticas provêm do Observatório Kepler do Centro de Pesquisas Ames da NASA na Califórnia. 


Imagem: Kepler - Crédito: NASA

Este observatório vem analisando dados de 156.000 estrelas a cerca de 500 a 3000 anos luz de nós com o objetivo de encontrar planetas possivelmente com vida. Estes planetas estariam dentro da zona chamada “Goldilocks” ("Cachinhos Dourados") que não é muito quente nem muito fria para a existência de água.

A lista das 400 estrelas que podem abrigar planetas semelhantes à Terra será divulgada pelos astrônomos que vem trabalhando sobre dados enviados pelo satélite Kepler, lançado em 2009 e que custou 600 milhões de dólares.

Segundo o líder do projeto, o cientista  William Borucki, o Kepler é mais importante que o próprio telescópio Hubble. Ele seria uma espécie de primeiro passo num processo que deverá levar décadas e que tem o propósito de encontrar vida fora da Terra. 

O projeto, que conta também com a participação da Agência Espacial Européia envolverá naves cada vez mais sofisticadas e caras nesta busca.
Um novo laboratório que custará 2,5 bilhões de dólares chamado Curiosity que partirá para Marte deverá ser o próximo  passo.

Os astrônomos discutem ainda qual deverá ser depois a próxima missão,  se enviarão naves para investigar  a lua Europa de Júpiter, que possuiria um oceano em seu subsolo ; a lua Titã de Saturno, com sua atmosfera de metano ou ainda outra das luas de Saturno, como por exemplo Encélado, que possui gêiseres de água no seu interior.

No momento a humanidade tem que se contentar nessa análise de dados à distância facilitada por esses potentes telescópios pois não teria condições de empreender viagens tão distantes assim.

Levaria por exemplo 300.000 anos para que a Voyager 1, que já se encontra fora do nosso sistema solar, viajando a 39 mil milhas por hora, pudesse transpor os 20 anos luz  (120 trilhões de milhas)  necessários para chegar até Gliese 581, um dos sistemas planetários mais perto de nós.

O que pensar então da distância em que se encontram os planetas investigados pelo observatório Kepler: entre 500 e 3000 anos-luz de distância de nós?

Encontrar vida em outros planetas é muito mais do que um exercício intelectual, afirmam os cientistas. É uma questão que impactaria inclusive nos conceitos religiosos onde o homem é frequentemente colocado como criatura inteligente privilegiada de Deus.

Além disso, os cientistas nos lembram que a humanidade poderá perder um dia o seu lar, o planeta Terra, seja por ação do aquecimento global, alguma catástrofe ambiental, por impacto de um asteróide, ou mesmo pelo inevitável fim da nossa estrela, o Sol.

Antes que isso aconteça, para que o Universo saiba que um dia existiu o homem será preciso que consigamos escapar.

Com um certo senso de humor o Dr. William Borucki concluiu sua entrevista concedida ao The New York Times afirmando:

“O fato de encontrarmos vários planetas como a Terra apenas vai significar que teremos que gastar ainda muito dinheiro para ir até lá e descobrir se eles falam inglês ou francês. Por outro lado, se estivermos sozinhos no universo, talvez iremos conquistar toda a galáxia pois não haverá ninguém lá fora para nos deter.”

Leia a interessante matéria completa (em inglês)  que traz inclusive um histórico da busca por planetas semelhantes à Terra neste link




quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aurora Boreal e Tsunami Solar

Na foto acima pode-se verificar inclusive o reflexo do magnífico fenômeno na superficie do lago.

Moradores do estado do Michigan nos Estados Unidos ficaram fascinados com a beleza da aurora boreal causada por um fenômeno solar. 
O espetáculo celeste é resultado de erupções solares que foram registradas por varios satélites da NASA. As explosões sobre a mancha 1092 do sol foram causadas por instabilidades magnéticas e causaram uma grande nuvem cheia de partículas eletricamente carregadas. Essas partículas vêm em ondas e chegam à terra na forma de um tsunami solar. O choque delas contra o escudo magnético que nos protege provocou uma série de auroras boreais em ambos os pólos do nosso planeta.


Inicialmente os cientistas temiam que estas ondas solares pudessem provocar danos nos satélites em nossa órbita, embora se saiba que elas vão perdendo parte da força durante seu o deslocamento do sol até aqui.

Via: alt1040.com

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

TCK TCK TCK

Em Dezembro serão discutidos os novos rumos dos acordos ambientais, em copenhagen.
Copenhagen é a versão 2010 de Kyoto 97, que culminou com o Tratado da ONU sobre mudanças climáticas baseado nos princípios da ECO 92, no Rio.Em Kyoto, 34 países ratificaram o acordo, seguidos por outros que hoje totalizam 176, porém com a importante ausência dos Estados Unidos sob a alegação de possível prejuízo econômico. Apesar de muitos países terem aderido, a maior parte não está cumprindo com os compromissos firmados.

Uma campanha muito bacana é a TckTckTck.

O nome é uma alusão ao tic tac de um relógio e consiste na aliança de inúmeras organizações não-governamentais que propõem uma revisão urgente sobre as políticas ambientais.
Assista ao vídeo oficial da campanha que recriou um dos maiores hinos da música pop: beds are burning do midnight oil, que dispensa credenciais quando o assunto é engajamento ambiental.




sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Planta Carnívora Gigante Encontrada

Botânicos descobriram uma nova espécie de planta carnívora gigante nas Filipinas. A planta é tão grande que é capaz não só de pegar insetos mas também ratos ao atraí-los para dentro da sua armadilha natural.

A planta em formato de jarro é a maior entre todas desse tipo já encontrada no mundo.
Durante essa mesma expedição nas Filipinas os botânicos também encontraram estranhas plantas rósea e cogumelos azuis que eles não conseguiram identificar.

Os rumores de que existiam novas espécies de plantas jarro surgiram já no ano 2000 quando dois missionários cristãos


Tentaram escalar o monte Victoria, um pico raramente visitado na região central de Palawan nas Philippines. Com pouca preparação, os missionários tentaram subir a montanha mas ficaram perdidos por 13 dias até serem resgatados antes de serem das encostas.Ao retornarem eles disseram ter visto uma planta jarro carnívora gigante.

Isso aguçou o interesse do explorador inglês de história natural Stewart McPherson da Red Fern Natural History Productions UK além dos botânicos Alastair Robinson e Volker Heinrich.


Os três são especialistas nesse tipo de planta no formato de jarro e têm viajado pelo mundo em busca de novas espécies.

Em 2007, acompanhados de três guias, eles partiram para o monte Victoria em busca da planta exótica. A equipe entrou floresta adentro e encontrou as plantas jarro que são chamadas cientificamente de Nepenthes philippinensis, além de brotos róseos e cogumelos azuis.

"Quando chegamos a cerca de 1,600 metros acima do nível do mar, nós vimos uma grande planta jarro,depois mais uma e daí em diante muitas outras.Era evidente que a planta encontrada não era uma espécie conhecida" Relembra McPherson.



Diferente de outras plantas carnívoras, as plantas jarro possuem estruturas tubulares nas quais insetos e outros pequenos animais são presos.

Os exploradores acreditam que o fato do lugar ser de difícil acesso vai favorecer a preservação dessa planta. Durante essa expedição eles encontraram também uma planta jarro que embora já fosse conhecida não era vista na natureza há mais de 100 anos.

Via: http://news.bbc.co.uk/earth/hi/earth_news/newsid_8195000/8195029.stm

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Caça à Baleia: Austrália tem provas contra o Japão


O ministro australiano do meio-ambiente Peter Garrett declarou num canal de TV que tem provas fotográficas que poderiam ser usadas num processo judicial contra os baleeiros japoneses que estariam caçando baleias na Antártida.

As fotos tiradas por um barco do departamento de controle aduaneiro australiano mostram uma baleia com seu filhote mortas sendo arrastadas por uma rampa num baleeiro japonês.

Segundo o ministro:"É muito decepcionate, é angustiante pensar que pode levar uns 15 minutos para uma baleia morrer após ser acertada por um arpão e é ainda muito mais triste pensar que tem um filhote envolvido."

O governo australiano tem condenado com frequência o governo japonês desde que foi retomada a caça às baleias com a chegada do verão.

O Japão deu início ao programa anual de caça aos cetáceos em novembro de 2007 sob o pretexto de ter finalidades científicas. A Comissão Baleeira Internacional já solicitou que o governo japonês pare com a caça às baleias e a Austrália tem fiscalizado sistematicamente os barcos pesqueiros japoneses.
O barco australiano 'Oceanic Viking' tem conseguido filmes que poderão ser utilizados algum dia em tribunais internacionais contra os japoneses.

No mês passado um juiz australiano declarou como ilegal a caça às baleias na reserva marítima da Austrália na Antártida. O governo japonês se nega a reconhecer esta determinação alegando que Camberra não teria jurisdição sobre esse território.

Fonte: PERIODISTA DIGITAL

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