TV 3D Sem Óculos - Inventada pela Toshiba
Novo televisor 3D da Toshiba dispensa o uso de óculos especiais
A principal dificuldade para que os atuais televisores 3D alavanquem suas vendas é sem dúvida a necessidade de utilização de óculos. Esses acessórios, normalmente caros são essenciais para que se possa visualizar imagens tridimensionais nos aparelhos fabricados pela Samsung, Panasonic, Sony e Toshiba.
Pois a fabricante japonesa Toshiba anunciou recentemente que será a primeira a lançar no mercado uma televisão 3D que dispensa o uso de óculos. O anúncio feito pela companhia informa que sua nova televisão com tela de cristal líquido de alta definição com retro-iluminação LED conta com inovações como uma folha especial no topo da tela aliada a tecnologia de chip celular. Esses dispositivos combinados permitem gerar informações em nove imagens obtidas a partir em tempo real a partir de um único frame.
Previstas para serem vendidas no exclusivamente no Japão a partir de dezembro de 2010 as telas 3D estarão disponíveis em modelos de 20 e 12 polegadas e preços que variam entre 1.440 e 2.880 dólares.
Masaaki Oosumi, presidente da Toshiba Produtos Visuais, durante uma apresentação do produto na feira de eletrônicos de Chiba, no subúrbio de Tóquio afirmou que "As TVs podem converter padrões 2D para imagens em 3D. Uma TV dos sonhos se tornou realidade.É obviamente mais natural assistir TV sem óculos. Isso é um progresso tecnológico natural".
Os jornalistas presentes no evento ficaram muito entusiasmados com a nova tecnologia da Toshiba.
Numa demonstração do modelo de 20 polegadas foi apresentado um close de uma flor e um cardume de peixes azuis e amarelos em imagens nítidas em 3D.
Entretanto, a exemplo de outras TVs 3D ao visualizar a tela de um ângulo lateral, as imagens se distorcem. Segundo o fabricante suas televisões 3D funcionam melhor quando a imagem é vista dentro de uma zona de 40 graus do centro.
Este tem sido um dos principais desafios dos desenvolvedores de tecnologia 3D para televisores: permitir que sejam visualizadas imagens corretamente em 3D mesmo sob diversos diversos ângulos.
Fonte: Revista VEJA e The New York Times